Técnico romeno detona Sá Pinto: “motorista de trator”
O técnico romeno Marius Sumudica, ex-técnico do Gaziantep FK da Turquia, resolveu responder o português Ricardo Sá Pinto, e de maneira bastante pesada. Sumudica esteve a frente do Gaziantep entre 2019 e 2021, e hoje comanda o Rizespor, também da primeira divisão turca. O treinador não poupou críticas ao ex-técnico do Vasco da Gama: “Deixei o Sá Pinto com um carro de corrida, mas ele não podia conduzir este carro porque era tratorista”. Ou seja, para Sumudica, Sá Pinto foi incapaz de fazer um bom trabalho, de conduzir bem mesmo com um bom carro em mãos. É treinador pesado, que não fez o Gaziantep andar, jogar.
O romeno continua: “Saí daquele time, deixei aquele time lá em cima. É muito feio ele ter atacado os jogadores que comandava e a mim durante meses. Como técnico, sei que não é legal falar de outros treinadores, mas me incomoda. Esse time eu acertei muito bem, deu bons resultados e tenho a certeza que se continuasse, ganharíamos os troféus europeus. O Sá Pinto é como um tratorista, mas deixei-lhe um carro de corrida totalmente equipado. É muito inexperiente”.
As declarações de Sumudica são uma resposta aos comentários de Sá Pinto sobre a postura de alguns jogadores do time turco. Tais profissionais não estariam, segundo o português, “comportando-se como profissionais”, e que “não conseguiram afastar-se do que faziam enquanto trabalharam com Sumudica”. A declaração de Sá Pinto foi encarada, e com razão, como uma correção, uma crítica, uma afronta até, pelo treinador romeno.
Sá Pinto teve média baixíssima na Turquia de janeiro até agora: 8 derrotas, 6 empates (já contando o empate sem gols no sábado 8 contra o Kayserispor) e apenas 5 vitórias. A torcida vascaína com certeza tem um adjetivo semelhante ou até pior do que o encontrado pelo técnico Marius Sumudica. Para muitos, o português, péssima escolha por parte da gestão Campello, é responsável direto pelo quarto rebaixamento do Vasco da Gama.
Cabe relembrar a recente declaração do zagueiro Leandro Castán sobre o comando de Sá Pinto. O capitão vascaíno disse pessoalmente ao treinador que ele não tinha conhecimento de futebol brasileiro, nem tampouco do elenco que comandava, e ainda acrescentou que, quando a situação em um jogo se complicava, o treinador estava em sua área técnica gritando desesperado, aos berros, e isso não transmitia confiança alguma para um elenco repleto de jovens e em dificílima posição na tabela.
Por: Felipe França