Goleiro Jordi saiu do Vasco em 2020
A Justiça deferiu a sentença movida pelo Jordi contra o Vasco e confirmou a rescisão de contrato entre as partes e o juiz substituto José Alexandre Cid Pinto Filho, da 38ª Vara do Trabalho do Rio, determinou que o Cruzmaltino pague R$ 1 milhão ao goleiro. A informação foi dada primeiramente pelo Esporte News Mundo.
O goleiro entrou com a ação em julho de 2020. Após ter o pedido de liminar negado na primeira instância, conseguiu uma liminar em agosto que o liberava do Vasco. Com a liberação provisória, o jogador se transferiu para Portugal, onde assinou com o Paços de Ferreira. Na época, Jordi cobrava R$1.158.826,66 por dívidas não pagas, como pouco mais de 20 meses de FGTS não recolhidos desde 2017, férias e 13° de 2017, parte de um salário de 2017, férias e 13° de 2020.
Na gestão do presidente Alexandre Campello, ele procurou Jordi e propôs um acordo para que retirasse o caso da Justiça, o que não aconteceu com a troca de direção. A decisão dessa quarta-feira (2), definiu a rescisão de contrato definitiva e obrigou o cube a pagar R$1.067.603.87 ao jogador, valor quase próximo ao pedido pelo atleta.
Jordi é cria da base do Vasco e estreou nos profissionais em 2014. Em 2019, foi emprestado ao CSA e teve boa passagem, o que gerou algumas propostas de outros times. Na época, Abel Braga era técnico do Vasco e pediu a permanência do goleiro no elenco, já que seu contrato se encerraria apenas em junho de 2021, porém, em 2020 Jordi foi reserva de Fernando Miguel, atuando apenas em um jogo, que o Abel escalou os reservas, na derrota pro Flamengo em 1 a 0.