Foco na recuperação, além de trabalho psicológico, trouxeram o jogador para os campos antes do tempo previsto
Após três meses fora dos campos por uma contusão na coluna, MT voltou a jogar na vitória contra o CRB. O meia saiu no começo do segundo tempo, mas já foi suficiente para mostrar o comprometimento em voltar a fazer o que mais gosta. MT sofreu um edema ósseo na vértebra lombar l5, e por isso, teve de parar imediatamente para o tratamento. A fisioterapia para impedir que a lesão piorasse, além do reforço muscular na academia, foram fundamentais para que o jogador voltasse antes do tempo previsto. O departamento médico do clube estipulou a volta de MT em quatro meses, mas o jogador retornou em 2 meses e meio.
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O jovem, que subiu ao profissional no começo da temporada, já sofria com seguidas dores na parte lombar, e era comum ser desfalque para tratamento de lesão chamada lombalgia. Agora, com o tempo parado e o tratamento adequado, a expectativa é de que MT deslanche no time titular de Marcelo Cabo. Isso porque MT mudou sua perspectiva e entendeu que precisaria focar na sua parte física. Assim, o “modo atleta” foi ligado, e ele ganhou cerca de 2 quilos de massa magra, voltando ainda mais forte para ajudar a equipe.
Como o trabalho feito com o jogador era de fortalecimento, além de prevenção de possíveis novas contusões no local, muitas vezes era difícil segurar MT, já que o jogador se sentia confortável para retornar ao campo. Nesse momento, até ajuda da psicologia do clube foi necessária: “Se ele volta um pouquinho antes, pode perder um pouquinho na frente. Acionamos a Maíra (Ruas, psicóloga do Vasco), e ela veio conversando bastante com o MT. Segurar um touro dentro do DM com o cara se sentindo apto é complicado, e a Maíra trabalhou a cabeça dele muito bem.” A frase dita pelo chefe do departamento médico do Vasco, Gustavo Caldeira, mostra que sem o planejamento adequado, provavelmente MT já teria retornado e a lesão não seria bem tratada.
Gustavo ainda disse que o jogador tinha outra lesão em lugar próximo, e isso era recorrente em sua carreira: “Quando cheguei ao Vasco, o MT tinha subido um pouco antes. Quando começamos, fizemos, em termos leigos, uma vistoria de cada atleta. Ele já vinha com o histórico de lombalgia desde a base. Tratava e jogava. Quando começamos a investigar, vimos que ele tinha a espondilólise e paramos o MT. Fomos cautelosos porque ele tinha uma fratura do lado direito da vértebra e um edema do outro. Havia a lesão aguda do lado esquerdo, e a fratura do lado direito já estava estabelecida e não resultava mais em dor.”
O Vasco volta a campo na quinta feira (24), contra o Cruzeiro e MT deverá seguir nos onze iniciais.
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