Juiz do TRT aumenta restrições do clube no processo dos R$93 milhões bloqueados e responde nota oficial do clube
O Vasco sofreu uma nova derrota na justiça na manhã desta quinta-feira (19). O juiz Fernando Reis de Abreu aceitou o pedido dos credores e aumentou os bloqueios contra o time. Agora, portanto, o Vasco teve outras formas de entrada de dinheiro bloqueadas, para que o pedido dos quase R$94 milhões seja pago.
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O juiz também fez questão de responder a nota oficial que o clube soltou, logo após a divulgação da primeira decisão. De acordo com o gestor, ele “tem a consciência de que não pode esquecer os trabalhadores ativos, como se não existissem, além de não interessar ao Judiciário a extinção da empresa, ou não, estando dentro do poder-dever deste Juiz Gestor da Centralização bloquear apenas percentual razoável das receitas”.
As informações do site Esporte News Mundo trouxe, com detalhes, todos os bloqueios ativos, até agora:
– 30% das receitas junto a Kappa, fornecedora de material esportivo do Vasco,
– 30% das receitas junto a Konami, responsável pelos jogos eletrônicos com uso das marcas do Vasco;
– 30% dos créditos junto a Mercado Bitcoin, devido ao produto denominado Vasco Token;
– 30% sobre a parte do Vasco pela venda de Marrony pelo Atlético-MG ao Midtjylland, da Dinamarca;
– 30% dos créditos repassados pela Caixa Econômica Federal devido a loterias ao Vasco, como a Timemania e a Lotogol;
– 30% dos créditos do Vasco oriundos da Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD);
– 30% dos créditos junto a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj).
Os credores também tentaram o bloqueio na CBF para que o Vasco não possa contratar, nem inscrever novos jogadores, além de 70% de valores referentes a mecanismos de solidariedade, se algum jogado criado na base da equipe, fosse vendido, fora do Brasil. O jurídico do clube já entrou com dois pedidos de revisão sobre o caso, mas ainda não foram revisados.