Empresa, que é diferente da operadora da série A, garante que não parte da tecnologia, toda confusão causada na sexta-feira
Flavio Porto, gerente da Sportshub, empresa que opera o VAR na série B, garantiu que o problema na checagem do gol de Daniel Amorim, não foi da tecnologia. Apesar de ser nova no mercado, e ainda sem experiência em grandes campeonatos, como a Hawk-eye (operadora de série A), o gerente afirmou que toda a explicação terá que partir da comissão de arbitragem, já que tudo o que foi solicitado para a operadora, como um relatório do acontecido, foi entregue: “Tivemos um relatório, sim. Eu até comentei com a Comissão de Arbitragem, e eles pediram para que os esclarecimentos fossem feitos por eles. É uma questão completamente operacional o que aconteceu em São Januário. O Vasco vai entender exatamente o que aconteceu”.
A nota oficial da arbitragem informou que houve falha na hora de traçar a linha de impedimento e por isso, se valeu a decisão do campo. Questionado se a linha foi traçada, ou não, Flavio respondeu: “Isso, realmente, eu não posso falar porque esses esclarecimentos serão fornecidos pela CBF. A gente está ali para prover a tecnologia. A gente não faz o VAR, quem faz o VAR são os árbitros. Mas não houve problema tecnológico. Você sabe que o VAR trabalha com a imagem que é fornecida pelo “Broadcaster” (transmissora da partida), então, de repente, essa imagem pode não ser conclusiva. Tem diversos fatores tecnológicos e técnicos. É isso que deve ser melhor explicado. E a explicação é bem tranquila. Mas devem fazer pessoalmente, inclusive, para a diretoria do Vasco. São casos que vão acontecer, não tem jeito. O VAR não vai conseguir resolver 100% das questões”.
O Vasco irá a CBF para ouvir o áudio da partida, além de pedir a anulação do jogo no STJD.