Com decisão favorável na Justiça, expectativa é que os salários de julho e agosto sejam quitados em breve
Tudo teve início com o cancelamento do ato trabalhista e a execução de R$ 93,5 milhões em dívidas realizada no âmbito do Regime Especial de Execução Forçada (REEF), o que gerou o bloqueio das receitas e ativos financeiros do clube.
A desembargadora Edith Maria Correa Tourinho, presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região – TRT-1, liberou os recursos bloqueados REEF, até a apresentação, a ser elaborada pelo Vasco, de novo plano para pagar suas dívidas.
Entretanto, o juiz responsável pelos pedidos de penhora das receitas vascaínas, Fernando Reis de Abreu, questionou como se daria a liberação destes recursos. A resposta da desembargadora, na data de 23/09, foi de que os valores deveriam ser encaminhados para a 60ª Vara do Trabalho do RJ, local onde foi formalizado o acordo junto ao Ministério Público do Trabalho, no qual parte das receitas do clube, incluindo os valores do programa sócio-torcedor, deve ser destinada obrigatoriamente a pagamento de empregados e atletas.
A determinação da desembargadora prevê ainda que, a partir de outubro, 20% das receitas deverá ser depositada para futuro plano de pagamento das dívidas trabalhistas.
Finalmente, na data de 27/09, o juiz da 60ª Vara do Trabalho do RJ, Robert de Assunção Aguiar, autorizou o clube a fazer o pagamento dos salários, dentro do acordo pré-estabelecido, o que está previsto para ocorrer nos próximos dias. A informação é do jornalista Hector Werlang, do portal Globo Esporte.
Por Ronaldo