Ainda que não tenha obtido êxito na missão de conduzir o Vasco de volta à Série A, Alexandre Pássaro acredita ter feito um bom trabalho em São Januário. Em relatório entregue à diretoria cruzmaltina – divulgado pelo UOL Esporte – o diretor-executivo fez um balanço de sua passagem pelo clube, que durou pouco mais de 10 meses.
No documento, recheado de dados e gráficos, Pássaro destaca suas principais ações, que, segundo ele, teriam gerado um benefício financeiro de R$77,8 milhões somente com acordos e negociações com jogadores. A economia com a reformulação do departamento de futebol também teria alcançado cifras importantes: R$10,4 milhões. Somados, os valores teriam rendido ao clube, aproximadamente, R$8,8 milhões por mês de trabalho do profissional.
A maior parte desta quantia, R$86 milhões, segundo o relatório, foi obtida com empréstimos e vendas de jogadores, como Arthur Salles e Talles Magno. Descontando-se o valor de R$8,4 milhões com o custo de novas contratações, chega-se ao resultado superavitário de R$77.800.875,00.
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Em outra parte do documento, Pássaro lista as melhorias implementadas sob sua gestão em relação à reestruturação de departamento de futebol do clube. Neste ponto, as ações destacadas vão desde alterações na preparação física a mudanças ligadas à logística do clube, como agência de viagens, por exemplo. Há ainda ações básicas que chamam a atenção, como a remarcação de campos do CT, que estavam fora de padrão. Ainda segundo o relatório, as ações voltadas para esta reformulação teriam gerado um benefício financeiro de R$10.484.00,00.
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Pássaro também elenca, em outra parte do documento, ações que não poderiam ser mensuradas financeiramente. Destacam-se, neste quesito, a implementação de contratos de produtividade e a imposição, em contrato de trabalho, de obrigações comportamentais aos atletas.
Por: Luiz Thiago