Ação ocorreu neste final de semana e contou com diversos torcedores em mutirão
Por: Luiz Nascimento
O Vasco passou por um 2021 bem difícil. Se dentro de campo, as coisas foram um verdadeiro fiasco, fora dele foi muito conturbado. Disputas na justiça por causa das duas eleições ocorridas em 2020, penhoras por conta de dívidas trabalhistas e demissão em massa de funcionários no auge da maior crise sanitária da história do Brasil, em março.
No meio disso tudo, a sede náutica da Lagoa estava se deteriorando. A fachada do local onde os presidentes do Vasco tomam posse estava em estado muito precário de conservação, com infiltrações nas paredes já desbotadas. Cansado desta situação, o comerciante Fernando Lima, mais conhecido como Zé Colmeia, organizou em 72 horas um mutirão para reforma deste edifício que é patrimônio histórico, informa Gilmar Ferreira, do Grupo Globo.
Fernando precisou apenas do aval do dirigente para orçar a reforma e chamar gente para ajudar. E de vascaíno em vascaíno, a ação, que visava só reformar a fachada, virou um trabalho mais profundo. Foram recuperadas as paredes interna e externa, a iluminação foi trocada e até o refeitório dos atletas do remo foi reformado.
E vem mais por aí: o mutirão deve reformar salas pouco recuperadas e até mesmo promover melhorias na frota e equipamentos do remo, esporte fundador do Vasco. Tudo isso, sem gastar nada do clube. Mais uma prova de que com a vontade dos torcedores e sem divergências políticas, o Vasco pode evoluir. Para um clube fragmentado politicamente e que irá disputar duas Séries B seguidas pela primeira vez na sua história, a união de forças é fundamental.
Fonte: Instagram do jornalista Gilmar Ferreira/Extra