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Confira detalhes da venda da SAF do Vasco

Daniel Morais Por Daniel Morais
21 de fevereiro de 2022
Em Manchetes, Notícias do Vasco, SAF no Vasco, SAF VASCO
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Vasco não pensa em “bicho” ao jogadores pelo acesso;

Foto: Rafael Ribeiro/Vasco

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Acordo com fundo 777 Global Partners foi fechado neste final de semana

O Vasco segue avançando na transformação em clube-empresa, e especialmente na venda da companhia responsável por gerir o futebol para algum fundo estrangeiro. E um importante passo foi dado neste final de semana, com a venda da SAF vascaína para o fundo 777 Global Partners, pela bagatela de R$1,7 Bilhão. O acordo é do tipo “não vinculante”, o que não gera obrigações entre as partes envolvidas, e precisa ser aprovado pelos sócios e conselheiros do Vasco, mas já temos alguns pontos a se considerar.

Foram três meses de negociações e cinco versões diferentes, mas a diretoria cruzmaltina aceitou o investimento de R$700 Milhões na SAF, em troca de 70% das ações. Além disso, existem também investimentos estruturais, como a reforma de São Januário e o pagamento das dívidas do clube, o que faz este negócio chegar à casa dos bilhões de reais. Pelo lado do clube carioca, participaram o presidente, Jorge Salgado; o CEO, Luiz Mello; o vice-presidente de finanças, Adriano Mendes; e o vice-presidente jurídico, Zeca Bulhões.

A estrutura de negócio é semelhante às adotadas por Botafogo e Cruzeiro, nas suas respectivas vendas para o americano John Textor e o ex-jogador Ronaldo Fenômeno. O Vasco fundará uma empresa, que será a responsável por gerir o departamento de futebol. A companhia, por sua vez, será vendida à 777 Global Partners, que passará a administrá-la. 

Abaixo, o jornalista Rodrigo Capelo, do GE, detalha ponto a ponto do negócio.

A companhia

A 777 Global Partners foi fundada em 2015. Sediada em Miami, no estado norte-americano da Flórida, ela investe em vários ramos de atividades econômicas, como esporte, seguros, mídia, entretenimento e até mesmo aviação.

No esporte, a 777 já é dona do Genoa, da Itália e tem uma participação minoritária no Sevilla, da Espanha, além de ser proprietária das empresas 1190 Sports, responsável por transmitir o Campeonato Brasileiro para fora do Brasil, e Global Sports Rights Management, que atua nos direitos de comercialização de apostas do Brasileirão para o exterior. E ainda no mercado esportivo, a empresa norte-americana é dona do Fanatiz, streaming que exibe campeonatos de futebol nos Estados Unidos.

O investimento

Na oferta que mais agradou a diretoria cruzmaltina, a 777 Partners deve injetar R$700 Milhões nos próximos anos, assumir as dívidas do clube, estimadas atualmente em R$700 Milhões e investir na reforma do estádio de São Januário. Entretanto, o clube irá receber 10% do montante inicial (R$70 Milhões), para despesas e dívidas de curto prazo. Caso a venda da SAF seja aprovada, os americanos irão investir os outros 630 Milhões nos próximos anos. Estes 70 Milhões serão creditados como um empréstimo e esta verba terá que ser aprovada pelo Conselho Fiscal, e caso a venda da empresa que tomará conta do futebol do Gigante não seja aprovada, o dinheiro terá que ser devolvido.

O investimento da 777 Partners servirá para acelerar a recuperação do futebol vascaíno, por meio de infraestrutura e reforços para o futebol. A construção de centros de treinamento estará garantida por contrato, dentro desse valor que os americanos se dispõem a aportar. Jogadores serão contratados para tornar o time novamente competitivo.

Como deve funcionar a SAF

Se o negócio for aprovado, 70% da SAF ficará com os americanos e 30% para a associação civil sem fins lucrativos (no caso, o Club de Regatas Vasco da Gama). Ou seja, a partir deste ano, haverá sociedade entre as partes na gestão do departamento de futebol.

Com a participação majoritária, os investidores têm poder de decisão sobre tudo que estiver relacionado ao futebol, desde questões administrativas e financeiras até o dia-a-dia do departamento. No entanto, questões relacionadas à identidade estão preservadas. Isso inclui a camisa, escudo, cores, hino, nome e até mesmo cidade-sede. Se os americanos quiserem mudar qualquer um destes itens, caberá à associação civil Vasco da Gama discutir e até vetar.

Também haverão regras antidiluição, para que o Vasco não tenha nunca menos de 10% sobre o total das ações. Isso pode acontecer, no futuro, caso os sócios tomem a decisão de emitir novas ações para captar novas rodadas de investimento. A regra impede que a associação seja prejudicada, com a diluição, nessa hipótese.

Na prática, a estrutura da SAF será profissional com vários executivos para as principais posições, como um CEO (diretor-geral), CFO (diretor financeiro), etc. Esta estrutura responderá aos Conselhos Fiscal e de Administração, que serão compostos por membros do CRVG e da 777 Global Partners. E esses órgãos organizarão e executarão o que os acionistas entenderem como adequado para a condução do negócio.

Para montar um time competitivo, a diretoria vascaína negociou mínimos garantidos em relação à despesas, a mesma coisa que o Botafogo fez com sua SAF, porém, com valores e prazos diferentes. Isso evitaria que o Vasco vire um clube-satélite de um time estrangeiro maior, caso o Gigante da Colina vire parte de uma multinacional do futebol, como o City Group ou a Red Bull. 

Estádio

Pelo acordo, a associação civil ficará com o controle de São Januário, com a SAF estabelecendo um contrato de aluguel por 50 anos prorrogáveis por mais 50. O valor ainda será estabelecido, mas a quantia será repassada ao Club de Regatas Vasco da Gama, que irá financiar atividades sociais e as outras modalidades, como o remo, esporte fundador. Além disso, os custos do complexo esportivo serão responsabilidade dos investidores.

É claro que para dar lucro, a 777 terá que fazer uma modernização do estádio. Para este fim, existe uma previsão de verba adicional para a reforma da Colina Histórica. Por se tratar de assunto complexo, que envolve direitos de sócios patrimoniais, a diretoria do Vasco pretende debatê-lo nos próximos três meses, até que se chegue a um formato que contemple os interesses dos antigos proprietários (os sócios) e os novos (os investidores americanos).

Como a associação civil se financiaria

A aprovação da venda da SAF vascaína depende da aprovação dos sócios e conselheiros. Para tanto, será necessário um modelo que beneficie também a associação civil sobreviver após a separação de seu principal ganha-pão, o futebol.

O aluguel de São Januário seria uma das fontes de dinheiro, mas não deve ser a única fonte. Também está previsto no acordo que a associação receba R$1 Milhão por ano para o uso da marca Vasco no futebol.

Atualmente, estima-se que os sócios-parimoniais rendam ao clube, R$6 Milhões ao ano. Isso não inclui os sócios-torcedores, que não possuem direito à voto na Assembléia Geral, muito menos participam da vida social. Estas mensalidades continuam a ser da associação CRVG.

Uma vez com a situação regularizada, o Vasco pode formular projetos para investimentos em outras modalidades via Lei de Incentivo ao Esporte. Isso abrirá mais uma fonte de arrecadação para financiar modalidades olímpicas, como basquete, vôlei e remo (esporte fundador).

Em resumo, as receitas anuais da associação civil serão as seguintes:

  • R$ 6 milhões em mensalidades de sócios
  • R$ 1 milhão em royalties pela marca Vasco
  • Y (a definir) pelo aluguel de São Januário
  • X (a definir) em patrocínios incentivados

Venda de ações para torcedores

Paralelamente à negociação de 70% do clube-empresa para os investidores americanos, o Vasco pretende abrir 10% da SAF para que pessoas comuns, vascaínas ou não, possam investir e se tornar proprietários da companhia. A venda das ações seria por meio de debêntures, títulos de dívida que são usados no mercado financeiro por empresas que estão levantando recursos, mas não querem se endividar tomando empréstimos convencionais.

Um exemplo: um torcedor do Flamengo quer investir na Vasco SAF. Num primeiro momento, este rubro-negro compra uma certa quantidade de debêntures por valor X. Estas debêntures darão a este flamenguista investidor o direito de receber o dinheiro de volta depois de um prazo Y, acrescido de juros, como se fosse um investimento pessoal. Em um segundo momento, estas debêntures podem ser convertidas em ações sobre a empresa. Ou seja, ao invés de recuperar o investimento com juros, o flamenguista do exemplo acima trocaria os títulos de dívida por um percentual do clube-empresa e assim, ele se tornaria um sócio minoritário da Vasco SAF. 

Uma vez que 70% da empresa serão negociados com a 777 Partners por uma promessa de R$700 Milhões em investimentos, no entendimento dos responsáveis pelo negócio, esses 10% da empresa valerão R$100 Milhões. O valor será usado como base para as debêntures conversíveis.

Caso o projeto avance, nessas circunstâncias, o desenho da SAF será:

  • 70% da 777 Partners
  • 20% do Club de Regatas Vasco da Gama
  • 10% de sócios minoritários

Os R$ 100 Milhões captados por meio dessa venda serão aplicados na operação da empresa, ou seja, também seriam investidos em infraestrutura e reforços para o futebol.

Quem paga a dívida 

Atualmente, a dívida do Vasco está estimada em cerca de R$ 700 milhões. O número mais atualizado será publicado apenas no balanço de 2021, a ser divulgado até 30 de abril. O clube-empresa será responsável por pagar esta dívida, nos limites estabelecidos pela Lei das SAFs, aprovada ano passado no Congresso Nacional. 

Na prática, os americanos terão que dedicar 20% de suas receitas correntes mensais para o pagamento de dívidas cíveis e trabalhistas, repasse organizado via Regime Centralizado de Execuções, mecanismo instituído pela mesma lei e que o Vasco aderiu, mesmo sem ter SAF constituída, em setembro do ano passado. O RCE dá à empresa um prazo de até dez anos para sanar todas as dívidas negociadas sob suas asas, com monitoramento da justiça. Caso a empresa não consiga saná-las neste prazo, estas dívidas da associação civil serão incorporadas à seu patrimônio.

Adicionalmente, a Sociedade Anônima do Futebol precisará arcar com os pagamentos acordados via transação tributária, uma negociação feita recentemente pelo Vasco com a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional. Esse acordo responde pela maior parte das dívidas tributárias.

Teoricamente, o dinheiro investido pela 777 Partners pode ser aplicado somente em infraestrutura e jogadores. Uma vez que o Vasco ganhe competitividade e aumente suas receitas, são essas receitas que dariam maior capacidade de arcar com as dívidas, ao longo dos próximos dez anos. Por outro lado, caso as receitas não aumentem e falte dinheiro para lidar com o endividamento, é possível que parte desse investimento seja redirecionada para este fim.

POR: Luiz Nascimento

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