Conheça a carreira e estatísticas recentes sobre Umberto Louzer, técnico que interessa o Vasco da Gama após saída de Zé Ricardo
Na tarde do último domingo (5), a equipe do Papo, através do setorista Carlos Berbert, apurou uma sondagem e interesse do Vasco pelo técnico Umberto Louzer. Sendo assim, já na manhã desta segunda-feira (6), o perfil Detetives Vascaínos conversou com Flávio Viana, empresário do treinador, que confirmou o interesse do clube, mas descartou qualquer proposta oficial.
Contudo, já se sabe que Umberto é um nome ‘forte’ nos bastidores do cruzmaltino. Dessa maneira, a equipe do Papo Na Colina preparou um resumo das últimas campanhas do possível novo comandante vascaíno. Nesta amostragem, serão citados os 3 trabalhos mais recentes do treinador.
OS ÚLTIMOS TRABALHOS DE UMBERTO LOUZER:
Chapecoense (2020-2021):
Após uma passagem contestada, de algumas decepções e muitos aprendizados, Umberto chegou à Chapecó de maneira caótica. Na lanterna do Estadual, a Chapecoense não havia vencido sequer uma partida nos primeiros seis jogos do campeonato. Para piorar a situação, Louzer estrearia numa ‘fogueira’ pela Copa do Brasil. Apesar da pressão, o ‘professor’ estreou bem e venceu o Boavista (RJ) num jogo importante para os cofres do clube, rumando para a próxima fase.
No entanto, as atenções estavam voltadas para o Campeonato Catarinense, visto que o Índio Condá ocupava a última posição e corria um alto risco de cair. Porém ao contrário do que todos esperavam, o capixaba conseguiu alavancar a equipe para um surpreendente título. Umberto venceu duas das três partidas que faltavam, escapando do Playoff de Rebaixamento e se classificando na última posição possível, para enfrentar o melhor classificado Avaí. Dessa maneira, a Chape passou por 3 rivais favoritos ao título e conquistou seu sétimo troféu catarinense.
Na Série B, o plano de jogo do comandante foi simples: Defesa sólida, acesso também. E assim foi. Com a melhor defesa da história da segunda divisão, Louzer foi capaz de subir uma desacreditada Chapecoense para a Série A. Vale destacar que o clube passava por crise intensa, com salários e direitos de imagem atrasados. Ao contrário do que foi na defesa, o ataque não foi dos melhores, mas fez o suficiente para garantir o título. Após receber proposta do Sport, o técnico deixou a Chape depois de obter sucesso em uma caminhada de 55 jogos, esbanjando 66,07% de aproveitamento na Série B.
Sport (2021):
Caótico. Assim foi o cenário do Sport Recife quando Umberto Louzer assumiu. Clube sem presidente por um mês, salários atrasados, punições por indisciplina de jogadores e atletas processando o clube. Estas foram algumas situações vividas pelo treinador especulado no Vasco. O aproveitamento obviamente não foi bom, mas o trabalho de Jair Ventura, que havia salvado o Leão no ano anterior, teve número abaixo por exemplo. Com seis vitórias, oito empates e oito derrotas, o comandante saiu do clube por “comum acordo”, segundo diretoria do Sport. Ele deixou o rubro-negro pernambucano em décimo oitavo no Brasileirão e foi vice no Estadual.
Atlético Goianiense (2022):
Se no ano anterior a passagem de Umberto foi caótica, muitos podem afirmar que a última – no Dragão – foi injusta. Assumindo a equipe no final da fase qualificatória ao mata-mata do Estadual, seu plantel demonstrou um belo futebol. Posteriormente a um início não muito bom, o Dragão emplacou nas partidas mais importantes. No mata-mata, o Atlético despachou o Morrinhos (GO), passou pelo Vila Nova num confronto mais disputado e surpreendeu o Goiás com um agregado de 4-1 na final, se sagrando campeão.
Desde que foi contratado, Louzer se manteve invicto no Estadual. No entanto, havia chegado a hora mais difícil: Brasileirão e Sul-Americana. Caindo num grupo bem complicado, o Dragão chegava como ‘azarão’, já que enfrentaria LDU, Defensa y Justicia e Antofagasta. Apesar de tudo, o Atlético sobrou. Sob o comando de Umberto Louzer, o clube goiano viveu grandes momentos, como na vitória sobre a LDU (4-0) e os dois triunfos contra o time argentino de Beccacece. Contudo, no Brasileiro os resultados não vieram e assim foi o fim de sua caminhada. Em 6 jogos, três empates e três derrotas decretaram o fim do trabalho.
NÚMEROS GERAIS:
Com foco em trazer estatísticas mais recentes sobre o treinador, mas também informar sobre sua carreira no geral, os números serão divididos em partes. Veja abaixo:
Estatísticas sobre os últimos 30 jogos na carreira:*
Derrotas: 7
Empates: 10
Vitórias: 13
Gols pró: 35
Gols contra: 25
Aproveitamento: 54%
*: Engloba o trabalho no Sport (a partir da décima primeira rodada) e Atlético Goianiense.
Pelo Atlético Goianiense:
Partidas sob o comando: 23
Derrotas: 4
Empates: 8
Vitórias: 11
Gols pró: 32
Gols contra: 20
Aproveitamento: 59,4%
Números nas competições pelo Dragão:
Campeonato Goiano: 75% de aproveitamento
Copa do Brasil: 75% de aproveitamento (eliminado nos pênaltis para o Cuiabá na 3ª fase depois de dois empates)
Sul-Americana: 80% de aproveitamento
Brasileirão: 16,6% de aproveitamento
Momento auge na Chapecoense:
Partidas sob o comando: 53
Derrotas: 7
Empates: 17
Vitórias: 31
Gols pró: 69
Gols contra: 28
Aproveitamento: 69,18%
Carreira:
Partidas: 192 jogos no comando
Derrotas: 44 (22,92%)
Empates: 57 (29,69%)
Vitórias: 90 (46,88%)
Gols pró: 245
Gols contra: 154
Aproveitamento: 56,7%