Após o Vasco se mostrar inconformado com o preço cobrado pela concessionária que administra o Maracanã para a locação, que de maneira oposta a jogos anteriores, o clube vai ter que pagar R$ 250 mil, além da taxa de R$ 130 mil por ressarcimentos de custos, como água e energia. E além disto, mais um novo ponto causa desconforto ao clube, agora o contrato de locação do Maracanã para o Cruzmaltino exclui receita de bares.
Em meio a toda essa inquietação, o vice presidente do Vasco, Carlos Roberto Osório saiu em defesa do clube.
“A receita dos bares é eventual. Ela só existe porque o time está mandando a partida no estádio. E é normal que o mandante receba um percentual do arrecadado pelos bares. Foi assim que aconteceu da última vez que mandamos uma partida no Maracanã, dois meses atrás. Foi uma surpresa receber a minuta sem a receita dos bares, não concordamos com isso” – afirmou o VP Carlos Osório.
Procurado pelo O Globo, o CEO do Maracanã, Severiano Braga, não se dispôs a prestar esclarecimentos sobre a turbulência envolvendo a locação do estádio com o Vasco.
Além da insatisfação com toda a situação, o Vasco aponta a falta de equidade nos preços do Maracanã relacionado ao clube, em comparação a Flamengo e Fluminense. Nesta quarta-feira (10), o Tricolor carioca jogou no estádio frente ao Atlético-MG e, de acordo com o boletim financeiro apresentado da partida, o aluguel foi de R$ 90 mil. O clube deverá pedir o ressarcimento de parte do valor pago no aluguel e esclarecimentos sobre a taxa de R$ 130 mil do consumo de água e energia.
Processo pela violação na cláusula contratual da concessão
Devido ao preço cobrado ao Vasco, a empresa que gere o Maracanã foi notificada pelo Governo do Estado do Rio por infringir a cláusula contratual da concessão, pontualmente a que aponta a igualdade no tratamento para os clubes.
Foi aberto um processo administrativo para averiguar o caso, que está sendo feito pela Secretaria de Estado da Casa Civil.