Expectativa é de que após os três primeiros anos com a SAF, clube tenha uma receita anual de 600 milhões
Por Filipe José
O processo de transformação do futebol do clube em SAF está em sua reta final. A comissão do conselho deliberativo continua com suas reuniões para analisar o contrato assinado com a empresa americana 777 Partners.
Um dos grandes temores de sócios e torcedores é qual é o objetivo da empresa no clube, com isso as metas esportivas e financeiras que a empresa deve atingir quando assumir o controle, geram bastante expectativa.
No acordo, ficou acertado que após os três primeiros anos, a empresa deve conseguir gerar uma receita de 600 milhões por ano para o clube. Ano passado, esse valor colocaria o clube entre os cinco primeiros clubes do Brasil em receitas. Na última temporada, o Vasco teve uma receita anual de 186 milhões.
Com esse aumento na arrecadação, a lógica é que a SAF alcançará a sustentabilidade que permita a manutenção de um time forte e competitivo, o pagamento de dívidas, a obtenção de dividendos para os acionistas, e o pagamento de royalties e aluguel de São Januário por parte da SAF.
Alguns sócios e conselheiros reclamaram do valor do aluguel anual de São Januário, que ficou acordado em um milhão. O clube contra argumentou, afirmando que além desse valor, a empresa também será responsável pelas despesas do estádio, que oneram anualmente milhões aos cofres do clube.
O clube pensa em criar uma audiência pública para sócios e torcedores, sobre o contrato com os americanos, para dar mais transparência ao processo. Porém, isso pode atrasar um pouco mais para a implementação da SAF.