Com o RCE, o clube destina 20% de suas receitas mensais para pagamento de dívidas trabalhistas
Luiz Nascimento
As boas notícias não param de chegar em São Januário. Segundo o jornalista Ancelmo Gois, do jornal O Globo, a presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, desembargadora Edith Maria Tourinho, oficializou o direito do Vasco de ter um Regime Centralizado de Execuções sobre as suas dívidas trabalhistas.
Atualmente, apenas com questões trabalhistas, a dívida do Vasco gira em torno de R$ 223 milhões. O RCE é um mecanismo previsto na Lei da SAF e o clube de São Januário é o primeiro no país a desfrutar deste recurso.
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A decisão já está valendo, pois ela é de 30/6. Até então, o Cruzmaltino tinha direito a centralizar suas dívidas trabalhistas via liminar, que poderia ser cassada e ainda faria com que o clube sofresse penhoras e bloqueio de verbas, como patrocínio e o contrato de TV com TV Globo e Record TV.
A diretoria vascaína também fez um acordo com os coordenadores do RCE para que a lista de pagamento seja organizada pelos próprios credores nos seis primeiros meses.
No RCE, o clube repassa 20% de todas as suas receitas mensais (como bilheterias, patrocínio e venda de produtos licenciados, como camisas) e outros valores previstos (como por exemplo, venda de jogadores) dentro do plano para encerrar ações trabalhistas. Durante o debate do RCE no TRT, os advogados Marcelo Ideses, Tulio Ideses e Vinicius Ideses representaram o Gigante da Colina.