No dia 1º de novembro de 2011, nos despedíamos de Eduardo Santana, nosso eterno Pai Santana.
O massagista e pai de santo, que marcou a história do Vasco da Gama, ídolo sem jamais ter marcado um gol. Pai Santana é admirado e respeitado pela imensa torcida tão feliz, que canta em uma só voz músicas em homenagem até hoje: “No Vasco é o meu lugar, Santana vai me iluminar!”; “Vi o Quiñonez balançando a cabeleira, O Pai Santana beijar a nossa bandeira.”
Um homem emblemático, carregado de axé, respeitado e admirado por todos, jogadores, comissão técnica, torcedores, rivais, assim era conhecido o Pai Santana.
Seu ritual era se ajoelhar, estender a bandeira e beijá-la.
Exageradamente apaixonado pelo Cruzmaltino, profissional dedicado, certa vez, Pai Santana declarou: “Se quando eu encontrar com Deus, ele me disser que é o maior vascaíno de todos, o pau vai cantar lá em cima.”
O Vasco da Gama tem como valor inalienável a inclusão e o respeito, com diversos capítulos de lutas pela igualdade marcados na história, o Clube que carrega com orgulho uma cruz de Cristo encarnada, carrega sempre também com igual honra a imagem do preto macumbeiro que sempre nos representou.
“A caminhada é dura, mas teu axé está com a gente!” – Que Pai Santana nos proteja!