Parece que a negociação do atacante Marrony com o Atlético-MG deu uma esfriada nos último dias: o Vasco deseja receber o valor a vista e o Galo quer pagar de forma parcelada – o que forma um impasse. Nesta terça-feira, o presidente Alexandre Campello abriu o jogo, em entrevista para a ESPN, e comentou que não descarta a venda, mas que seja pelo preço justo.
”Qualquer entrada de recursos é válida, mas não podemos desvalorizar nossos ativos. Se for para fazer alguma coisa, tem que ser razoável no ponto de vista financeiro”, disse o cartola, que prosseguiu neste tema.
”Obviamente a gente não vai liberar os nossos ativos pura e simplesmente porque a gente está precisando de dinheiro. Deve existir um equilíbrio entre a necessidade de cobrir o caixa e aquilo que a gente entende que o atleta vale”, falou Campello, que comentou sobre a possibilidade do atacante querer resolver a situação no tribunal.
”Entrar na justiça é um direito de qualquer um e a justiça está aí para isso: resolver as questões. A lei diz que o atleta que tem mais de 90 dias de atraso tem o direito de uma rescisão, mas qualquer lei precisa ser interpretada. Estamos em um momento de pandemia, três meses que não entram recursos por motivos alheios a nossa vontade. Estamos vivendo um momento de crise e de recessão. Acho que o judiciário vai pesar isso. Se isso acontecer com ele ou com qualquer outro atleta, qualquer juiz vai entender o momento e vai analisar baseado nos fatos”, opinou.