Quando foi vendido pela 777 Partners, a empresa americana deixou claro que gostaria de ter o Maracanã como segunda casa do Vasco. A empresa quer administrar o estádio a qualquer custo.
Para conseguir entrar na gestão, o Vasco está em embate com os rivais Flamengo e Fluminense e com o Governo do Estado do Rio de Janeiro. Entretanto, há um claro conflito de interesse entre as partes.
Uma conselheira do TCE-RJ contém uma relação bastante íntima com pessoas da antiga diretoria do rival, Flamengo, o que pode configurar um caso de suspeição. A informação é da página News Almirante.
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Marianna Montebello Willeman pediu vista para analisar o processo de licitação do Maracanã. Ela é esposa de Flávio Willeman, que foi vice-presidente jurídico do Flamengo enquanto o clube era presidido por Eduardo Bandeira de Mello.
A entrada do vasco na licitação do Maraca é parte chave do processo de reforma de São Januário e uma oportunidade única de alavancar as receitas de bilheteria, portanto, uma prioridade da 777 desde o primeiro momento deles no comando do clube. Entretanto, o processo, que deveria ser simples, virou uma novela chata.
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Com a má vontade do governo Cláudio Castro em ajudar no imbróglio e o claro interesse em favorecer a dupla Fla-Flu, o Vasco enviou, no início de Março, um documento ao governo do estado com questionamentos confrontando o mesmo sobre a questão, com prazo até o dia 20. Sem nenhuma demonstração de respeito à situação, o governo respondeu no limite do prazo e apenas deu “respostas” – que não respondem, de fato, nada – a quatro das sete perguntas enviadas.
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