O Vasco foi surpreendido na semana passada com uma decisão judicial. O desembargador Cesar Marques Carvalho deu uma ordem determinando a abertura de uma série de documentos do clube, entre eles, os contratos da 777 Partners com a associação, referentes a venda dos 70% do futebol do clube. O prazo de 15 dias para o cumprimento da decisão ainda está em vigência. O departamento jurídico do Vasco, segundo apuração do GE, vai recorrer a decisão e espera derrubá-la.
Essa ordem judicial é pedido dos credores do clube no Regime Centralizado de Execuções, o RCE. Segundo eles, a transparência do clube precisa ser maior e querem ter certeza se os valores depositados mês a mês condizem com a realidade financeira do clube e atingem 20% da receita corrente. O clube já depositou cerca de 30 milhões desde setembro de 2021, quando teve o direito de centralizar suas dívidas reconhecidos.
O Vasco pagou R$ 28.511.254,70 milhões desde a decisão que concedeu o direito ao clube, em 17 parcelas referente a cada mês, totalizando cerca de R$ 1.677.132 em média a cada parcela. Essa prestação acontece de acordo com as receitas do clube, como bilheteria, transmissão, sócios, licenciamento e deduções operacionais. Na opinião do departamento jurídico do Vasco da Gama, isso deveria ser o suficiente.
O Vasco também firmou o compromisso de se submeter a auditorias externas que apuram a veracidade dos cálculos do clube, sendo fiscalizado pela empresa “Baker Tilly”, tendo os relatórios juntos ao processo. O clube alega impossibilidade de abrir contratos de patrocínio ou com a 777 por se tratarem de documentos confidenciais.
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