O Vasco tem o quinto ingresso mais caro dos times da Série A em média, segundo pesquisa realizada pelo GE. O levantamento foi feito pelo Espião Estatístico e faz o cálculo a partir da divisão da renda bruta pelo total de ingressos vendidos. Os dados da pesquisa levam em consideração os dados até o dia 9 de abril. Confira:
- Botafogo – R$ 86,59
- Palmeiras – R$ 76,05
- América-MG – R$ 62,65
- Flamengo – R$ 61,26
- Vasco – R$ 60,26
- Corinthians – R$ 59,17
- Grêmio – R$ 58,37
- São Paulo – R$ 46,18
- Santos – R$ 45,64
- Atlético-MG – R$ 44,26
- Cruzeiro – R$ 39,28
- Fluminense – R$ 37,46
- Bragantino – R$ 37,35
- Internacional – R$ 36,71
- Athletico-PR – R$ 30,09
- Bahia – R$ 25,38
- Coritiba – R$ 20,45
- Cuiabá – R$ 16,02
- Goiás – R$14,50
- Fortaleza – R$ 12,98
Entretanto, essa lista não vai de acordo com uma realidade incômoda nos jogos do Vasco: os cambistas. Mesmo com o grande aumento de preço dos ingressos e com as mudanças no sócio-torcedor, vários ingressos vão para as mão de cambistas, que revendem o ticket por um preço maior. O clube já tenta evitar essa prática desde o ano passado. Em outubro, o então VP de comunicação do Vasco, Danillo Bento, garantiu combate contra essa rotina:
– O Vasco vem, através da equipe de sócio e operação de jogos, efetuando um trabalho para diminuir a quantidade de ingressos com cambistas e aumentar o número de torcedores presentes. Muitas dessas ações tem gerado um grande resultado. Fica o meu parabéns a todos os envolvidos
No mês passado, o Vasco anunciou o novo programa de sócio-torcedor, fazendo com que apenas o plano de 708 reais mensais tenha direito a check-in, algo que estava diretamente relacionado a quantidade de ingressos nas mãos de cambistas. Entretanto, a prática continua. Existem relatos nas redes sociais de pessoas com até 50 ingressos em mãos em dias de jogos do Vasco, algumas vezes cobrando até 2x o valor original.
O clube continua buscando maneiras de frear os cambistas e aumentar cada vez mais a receita do clube em ingressos comercializados legalmente. Infelizmente, essa é uma realidade que incomoda não só o Vasco da Gama, mas muitos clubes de todo o Brasil.
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