O Vasco da Gama acertou a contratação do craque francês Dimitri Payet. O jogador chega ao Rio de Janeiro nesta terça-feira para fazer exames médicos e assinar um contrato de 2 anos, até junho de 2025. A expectativa dos torcedores é que Payet chegue para ser a maior referência do time e solucionar o problema de criação da equipe.
Mas, afinal de contas, o que o torcedor do Vasco pode esperar de Payet? O “Blog do Rafael Reis”, no UOL, apresentou um breve resumo da carreira e das características técnicas do surpreendente reforço vascaíno.
Payet tem alma de protagonista. Durante os clubes onde passou, como Marseille e West Ham, foi a principal referência técnica das equipes. Ele foi eleito duas vezes o melhor jogador da temporada no Olympique de Marseille (2014/15 e 2021/22) e entrou para as seleções da Euro-2016, da Liga Europa 2017/18 e da Conference League 2021/22.
Embora tenha disputado apenas duas temporadas pelo West Ham, o francês também fez bonito na Inglaterra. Em 2015/16, venceu a eleição de craque do clube londrino e entrou no 11 ideal da Premier League escolhido pelos jogadores. No ano passado, foi um dos finalistas na indicação do Prêmio Púskas, da FIFA, onde é eleito o gol mais bonito da temporada.
O novo jogador do Vasco é um camisa 10 genuíno. Embora já tenha atuado algumas vezes como “falso 9”, sua preferência é por atuar pela faixa central, logo atrás de um centroavante que será municiado por seus passes. Isso gera expectativa na torcida cruzmaltina de que Payet seja a solução para o problema da criação de jogadas do time, tão observado desde o início do ano.
Sua principal característica é bom arremate de média e longa distância. Por isso, o francês opta por ser posicionar mais na intermediária e, para um jogador da sua posição, entra pouco na área adversária. Payet também se caracteriza pela sua bola parada, onde é extremamente letal e eficiente.
Apesar de ter 36 anos, Payet não aparenta estar em reta final de carreira. Apesar de, obviamente, a velocidade e o físico não serem mais o mesmo de seu auge, o francês continua demonstrando enorme superioridade técnica aos demais em campo e, em um futebol com menos intensidade como o praticado no Brasil, pode sobrar e muito.
O camisa 10 nunca teve uma lesão realmente grave, daquelas que deixam um jogador fora de ação por três meses ou mais. Nas últimas temporadas, vem sofrendo um pouco mais com contusões musculares. Mas, raramente fica mais de uma ou duas semanas afastado.
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