Depois de muito lutar, por um direito que é do clube, o Vasco conseguiu que o local da partida contra o Atlético-MG fosse confirmado. O Cruzmaltino, que está impossibilitado de receber sua torcida em São Januário, tentou enviar o confronto para o Maracanã, onde primeiramente, teve seu pedido aceito.
Entretanto, na noite desta quarta-feira (16), a pedido de Fluminense e Flamengo, a Justiça do Rio de Janeiro tinha derrubado a liminar do Vasco para jogar contra o Atlético-MG, no próximo domingo (20), no Maracanã.
O Vasco já tinha tudo pronto para dar start na venda de ingressos, porém, não desistiu de jogar no estádio e recorreu da ação.
E na tarde desta quinta-feira (17), o pedido do Vasco para jogar no Maracanã foi aceito. A partida será no próximo domingo (28), às 11h00 (até então).
Em uma tarde cheia de protestos, Carlos Roberto Osório, e o CEO da Vasco SAF, foram para os veículos de informação falar sobre a injustiça que tem ocorrido com o Vasco.
“É surreal o que está se passando no Rio de Janeiro. Não satisfeitos em proibir os vascaínos de entrar em seu próprio estádio, agora decidem instituir um apartheid no Maracanã, segregando o uso do principal equipamento público do estado a apenas uma parcela da população. Esse descalabro merece o repúdio de todos os desportistas e da sociedade.”, disse Osório ao ge.
“A proibição não se trata só do interno de São Januário, ela se trata também do externo. Dos arredores. Então a gente se reuniu com Comlurb, 7Rio, com a FFERJ, com a CBF, com todos os órgãos. Se a gente conseguir, será sempre nossa primeira opção. Se a gente não conseguir, a gente tem direito de jogar, como está previsto no TPU, nas mesmas condições de igualdade, no Maracanã.”, disse Lúcio Barbosa, CEO da Vasco SAF, a ESPN.