Além do Vasco, outras pessoas também se unem na batalha pela reabertura dos portões de São Januário. Atualmente barrado pela Justiça estadual de receber torcedores em suas partidas, o Cruzmaltino encontra forças na sua causa junto à Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ).
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No evento de celebração dos 125 anos do Vasco, ocorrido na noite de segunda-feira (21) na Sede Náutica, o presidente da Ferj, Rubens Lopes, marcou presença e compartilhou seu compromisso com o apoio ao Cruzmaltino. Ele destacou os esforços que a federação tem empregado para colaborar com o clube nessa questão, reafirmando seu comprometimento em encontrar soluções favoráveis à reabertura dos portões de São Januário.
“Podemos dizer que somos o elo catalisador e agregador de todas as instituições que têm o poder, dentro da sua competência, de contribuir para a liberação do estádio do Vasco da Gama. Conseguimos reunir os interessados lá na Federação, na semana passada. Três dias depois houve uma visita a São Januário dessas autoridades. Eu tive uma conversa, fui recebido pelo Governador, e esse assunto esteve na pauta. Acho que estamos evoluindo. O Vasco já fez uma planilha, um relatório, nós subscrevemos esse relatório, está excelente”, disse Rubinho.
“Nós entendemos que, convergindo para aquilo que todos propuseram, eu não vejo motivo para manutenção da interdição de São Januário”, acrescentou.
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O Vasco tem se empenhado em estabelecer uma estreita colaboração com todas as entidades relevantes, com o objetivo de fornecer à Justiça e ao Ministério Público garantias concretas sobre a segurança de São Januário. Apesar de ter cumprido a pena de quatro jogos de portões fechados imposta pelo STJD, o Gigante da Colina continua impossibilitado de receber seus torcedores em seu estádio devido a uma decisão da justiça civil.
“Aliás, merece uma reflexão a penalidade de interdição de proibição da presença de público. Porque o punido não é somente o clube. A torcida é punida, quem você contrata para prestar serviços… Essas pessoas dependem do público. Se não tem público para ir lá, como ficam os contratos? Eu penso que isso deva ser motivo de uma reflexão”, disse Rubens Lopes.
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“É claro que temos que fazer todo esforço possível para que o nível de hostilidade caia. Vamos deixar a disputa para dentro do campo. E não só na Barreira do Vasco, mas em todo estádio de futebol”, concluiu.
No próximo domingo, o Vasco retoma sua participação em campo ao confrontar o Palmeiras em São Paulo, em um embate que marca a 21ª rodada do Campeonato Brasileiro.
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