O clima esquentou entre o Vasco e o promotor do Ministério Público, Rodrigo Terra, à medida que o clube expressa sua forte indignação perante as suas declarações. Terra é o responsável pela ação que resultou na interdição de São Januário, e a decisão sobre a possível reabertura do estádio para o público – que está marcada para logo mais nesta quarta-feira (30), às 13h30.
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Durante uma entrevista concedida ao ge, o promotor Rodrigo Terra não poupou palavras ao descrever as acusações de elitismo e preconceito feitas pelo Vasco e por outras organizações, como a Associação de Moradores da Barreira e a Federação de Favelas do Estado do Rio de Janeiro (Faferj), considerando tais alegações como uma “vitimização ridícula”.
Anteriormente contatado pela reportagem, o Vasco optou pelo silêncio em relação ao processo em andamento na Segunda Câmara de Direito Privado.
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“Os argumentos apresentados pelo promotor são desrespeitosos e atentam contra a dignidade do Vasco e dos vascaínos. E explicitam uma incoerência flagrante. Se ponto central foi a entrada de rojões e sinalizadores no estádio de São Januário, como nada foi feito contra a frequente entrada de bombas e sinalizadores no Maracanã esse ano, que ensejou inclusive punição da Conmebol?”, questionou Osório, e continuou:
“No incidente em São Januário não houve invasão do estádio e nem registro de feridos. Já em jogos no Maracanã esse ano tivemos diversos incidentes, inclusive com mortes na área externa e disparo de arma de fogo dentro do estádio. São dois pesos e duas medidas”
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Os comentários de Osório abordam os jogos recentes envolvendo times rivais cariocas no Maracanã, que resultaram em sanções da Conmebol contra o Flamengo e o Fluminense devido à utilização de sinalizadores e explosivos. Além disso, na partida entre o Fluminense e o Argentinos Juniors pela Libertadores, ocorreram confrontos entre torcedores argentinos e a polícia, agravando ainda mais a situação.
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