Com o Maracanã administrado por Flamengo e Fluminense, e sendo disponibilizado ao Vasco através de disputas na Justiça, a reforma de São Januário se torna cada vez mais necessária. O Vasco estava confiante que o projeto referente ao potencial construtivo de São Januário fosse concluída até o início do segundo semestre, mas, no entanto, a situação está parada por uma questão política. O documento, esperado com ansiedade por parte do cruzmaltino ainda não foi enviado pela Prefeitura do Rio à Câmara de Vereadores para votação.
- “A gente está acompanhando de perto isso, temos recebido informações da prefeitura. No momento, a gente está aguardando um novo passo. Tem uma operação semelhante à do Vasco com a Caixa Econômica Federal. Estamos monitorando isso, é uma operação grande. Assim que isso for resolvido, provavelmente vai resolver também a do Vasco – afirmou o presidente do clube, Jorge Salgado, no dia da comemoração dos 125 anos do Vasco.”
As conversas com o prefeito Eduardo Paes têm sido positivas e seguem sendo bem encaminhadas para um desfecho feliz, como o ge apurou que a Prefeitura do Rio espera terminar esse projeto referente à Caixa Econômica para enviar com o do Vasco à câmara.
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Sendo assim, enquanto aguarda o decreto municipal com a transferência do potencial construtivo, o Vasco se prestou a adiantar para vender esta “capacidade de construção” que ele receberá da prefeitura. No entanto, sem a aprovação da cidade, o clube ainda não pode selar o negócio, mas já tem um pré-acordo de venda para um empreendimento na Barra da Tijuca. Os valores atuais giram em torno de R$ 500 milhões.
E com esse dinheiro o Vasco pretende realizar a reforma e ampliação de São Januário. O clube tem como base o projeto desenvolvido pela WTorre na gestão do ex-presidente Alexandre Campello, realizado pelo arquiteto Sérgio Dias. A capacidade seria para até 43 mil torcedores, quase o dobro do atual espaço concedido aos vascaínos.
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Por Fábia Anselmo
