A Comissão de Esporte e Lazer da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) nesta segunda-feira (11), às 10h, teve um debate com o foco na possibilidade de reabertura de São Januário. Segundo um recente estudo realizado pela Secretaria Municipal de Trabalho e Renda, os números são impactantes: o fechamento da Colina Histórica afetou diretamente a vida de 18 mil moradores das comunidades vizinhas à Barreira do Vasco, Tuiuti e Arará.
+ Vasco vai treinar no Engenhão para se adaptar ao “tapetinho”
Além disso, a ausência de torcedores não só teve um impacto financeiro negativo nas receitas do Vasco, mas também prejudicou significativamente a geração de renda nessas comunidades.
Muitos empecilhos estão sendo colocados para a reabertura da casa do Gigante da Colina, porém, um dos mais recorrentes é a segurança no estádio. Então, durante a audiência, o comandante do Bepe, Tenente Cel. Ferreira, afirmou que a Polícia Militar tem condições de garantir a realização de jogos em São Januário.
“Por parte da Polícia Militar, conforme o laudo de segurança já emitido, podemos afirmar que a Polícia Militar tem sim condições de fazer a segurança em São Januário. É uma situação (interdição) que nos deixa desconfortáveis”, afirmou.
Trazendo outros questionamentos, o VP do Vasco, Carlos Osório criticou duramente a decisão que fecha São Januário, e cita também a luta do Gugante da Colina contra o racismo.
+ URGENTE! Ex-Vasco é banido do futebol pela FIFA pelo resto da vida
“Hoje o Vasco da Gama é o único time que briga em dois campeonatos: na esfera esportiva e na justiça. Uma briga contra um sistema que há 100 anos nos persegue”, comentou.
Outro ponto que deixa um ponto de interrogação na cabeça de muitos: o motivo pelo qual se baseiam a interdição da Colina Histórica. Com informações sobre violência, “pessoas embriagadas”, comunidades ao redor, também deveria pautar o fechamento de outros estádios.
+ Vasco x Fluminense: Veja valores dos ingressos, quando inicia as vendas e todos os detalhes
Durante a audiência, a deputada Martha Rocha evidênciou muito bem as brigas que aconteceram por esses dias em toda cidade do Rio de Janeiro, e nada foi feito.
“Recentemente acompanhamos brigas envolvendo outras torcidas, como na Penha, e não houve nenhuma medida como a que foi imposta ao Vasco”, destacou.
+ Siga as redes sociais do Papo na Colina: Twitter, Facebook, Instagram, Youtube, Tiktok e Google News