O Everton anunciou a venda de suas ações para a 777 Partners, também dona de 70% do futebol do Vasco da Gama. Antes comandado pelo acionista majoritário Farhad Moshiri, agora o clube inglês faz parte da holding da empresa americana. O negócio ainda precisa passar pelo crivo da Premier League.
Desde a venda do Vasco para a 777, os dirigentes do Cruzmaltino sabiam que o grande objetivo da 777 Partners era criar um grande grupo de clubes em vários países espalhados pelo mundo. Destacam-se, além dos dois já citados, o Genoa, na Itália, o Hertha Berlin, na Alemanha, o Red Star, na França, entre outros.
Na negociação do acordo, o Vasco incluiu cláusulas para tentar se salvaguardar de ser um clube satélite. Primeiro, é o clube líder na América do Sul, ou seja, tem preferência sobre outros do continente. Mas não tem predomínio no mundo. Por isso, foram feitas cláusulas no acordo de acionistas para o caso de negociações de jogadores – lembre-se que o Vasco clube tem 30% da SAF, e a 777 Partners, 70%. As transferências têm que seguir uma série de critérios, e um dos objetivos é ter um preço justo.
Como um dos resguardos, o Vasco pode exigir uma avaliação externa do jogador para garantir que o preço de venda seja compatível com o mercado, não existindo prejuízo para o clube. Há times que exigem transparência ou condições especiais para as vendas entre equipes. No Brasil, o Botafogo já vendeu três jogadores para o Lyon (Jeffinho, Lucas Perri e Adryelson).
Em meio a essa situação, o Vasco continua focado em tentar se livrar do rebaixamento dentro do Campeonato Brasileiro. O Cruzmaltino joga contra o Coritiba nesta quinta-feira, às 19h, em São Januário.
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