O Vasco está proibido de registrar novos jogadores na FIFA devido a um transfer ban recebido nesta quinta-feira. O motivo da punição se deve pelo atraso no pagamento de dívidas com clubes do exterior, como Lille, da França, Atlético Tucumán, da Argentina e Nacional, do Uruguai. Na prática, isso não deve afetar muito o Vasco, já que o prazo para registro do novos jogadores no Brasileirão já foi encerrado.
Entretanto, o Vasco está ciente da situação e sabe que precisa quitar as dívidas para entrar na próxima janela de transferência com possibilidade de registrar novos atletas e com credibilidade no mercado. Para isso, é esperado que o clube use o aporte de R$ 90 milhões da 777 Partners, que deve cair nos próximos dias, para bater os valores.
As dívidas são referentes às compras de Léo Jardim, Puma Rodríguez e Manuel Capasso. Em relação ao goleiro, apenas a primeira parcela foi paga, cerca de 650 mil euros. No momento, o clube ainda deve a segunda parcela, que venceu em agosto, com o mesmo valor .A terceira e última parcela vence em fevereiro de 2024, representando 1,2 milhão de euros.
Existem também dívidas com clubes da América do Sul. O Vasco ainda não quitou o valor de US$ 2 milhões (cerca de R$ 10 milhões) acordado com o Nacional na compra de 75% de Puma, adquirido em janeiro. Além disso, a SAF não pagou o Atletico Tucumán pela aquisição de 50% de Manuel Capasso, em fevereiro, por aproximadamente US$ 1,5 (R$ 7,8 milhões).
Além dessas dívidas, o Vasco ainda tem pendências com outros clubes brasileiros. O Corinthians cobra o Cruzmaltino em relação aos valores da venda de Lucas Piton, o São Paulo visa o dinheiro da venda de Léo, e o Atlético Mineiro quer os valores da venda de Jair, todas no início da temporada.
O Vasco pagou R$13 milhões por Jair, mas só entregou a primeira parcela para o Galo. Em relação a Lucas Piton, o Vasco acertou a compra de 60% do jogador junto ao Corinthians por 3 milhões de euros (R$ 16,5 milhões) parcelado. Valor semelhante ao acertado pela compra de Léo junto ao São Paulo por US$ 3 milhões (R$ 16 milhões).
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