Contratado como um reforço em um momento de desafios para o Vasco durante a temporada, Maicon conquistou parte da confiança dos torcedores ao demonstrar consistência na defesa da equipe sob o comando de Ramón Díaz. Em meio a suspensões e ausências de colegas, o jogador tem aproveitado as oportunidades e já somou sete jogos desde sua chegada ao Cruzmaltino, que ocorreu em julho.
Na entrevista coletiva realizada nesta sexta-feira (13), no CT Moacyr Barbosa, o zagueiro enfatizou seu papel como líder no elenco. Ele expressou sua determinação em continuar trabalhando incansavelmente para competir com os titulares Léo e Medel.
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“Como sempre falei, em todos os lugares onde estive sempre joguei e sempre estive nos 11 iniciais. Ninguém gosta de ficar fora, de ficar no banco. Meu profissionalismo está acima de tudo, tenho que trabalhar o máximo, minha entrega tem que ser ainda maior para que eu consiga provar ao professor que eu tenho condições de jogar. Vou sempre estar numa briga sadia com o Medel e com o Léo para que a oportunidade venha”, disse ele.
“Não gosto de ficar no banco, ninguém gosta, nenhum profissional gosta de ficar fora, mas a briga interna é sadia. Tanto um quanto o outro têm condição de jogar, mostrei que tenho condições e vou trabalhar ainda mais para que o professor possa depositar a confiança em mim”, acrescentou.
Na coletiva, a reação do Vasco no Brasileirão foi um tema de destaque.
“Quando tive a reunião com o Paulo (Bracks), deixei bem claro que a minha intenção de vir para o Vasco era somente somar, queira jogando ou não. A gente tem que ter o máximo de responsabilidade e profissionalismo possível. Todos os lugares em que estive, fui profissional ao extremo. Costumo dizer que não sou um jogador de futebol, sou um atleta, dedicado naquilo que faço. Tenho muito compromisso. Quando a gente chegou na primeira entrevista aqui, o Vasco tinha nove pontos. Hoje a história é totalmente diferente”, disse o zagueiro.
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“Naquela época muitos de fora davam o Vasco como já rebaixado, hoje a gente vê que, infelizmente, ainda estamos na zona de rebaixamento, mas temos uma margem positiva grande pela frente. O Vasco tem condições de sair, trabalhando no dia a dia, para tirar o Vasco dessa situação. Um clube tão grande como o Vasco não merece estar nessa situação. A gente tem 12 finais pela frente, a gente tem tudo para conseguir resultados positivos”, e ainda acrescentou.
“Quando o professor chegou, a gente pegou o Vasco numa situação muito difícil. Ele não só somente tinha que tirar o Vasco dessa situação, como também tinha que recuperar a confiança dos jogadores. Todo ser humano, quando perde a confiança, é difícil de trabalhar. Ele conseguiu recuperar. Como sempre digo, eu sei quem eu sou. Independentemente do momento, eu sempre vou confiar no meu potencial. Ele foi uma pessoa que confiou no potencial de todos os jogadores, conseguiu extrair o melhor de cada um. No segundo turno, o Vasco, se não me engano, é o quarto colocado. Mostra que demos uma ligeira volta por cima. Temos muitos jogos pela frente, tem muito ainda para fazer. Mas a gente tem crescido, acredito que nesses 12 jogos vamos conseguir tirar o Vasco dessa situação.”
Agora, o Vasco volta aos gramados apenas na próxima quarta-feira (18), às 21h30, diante do Fortaleza, no Caldeirão de São Januário, em partida válida pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro.
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