Na reta final da eleição do Vasco da gama, Júlio Brant renunciou sua candidatura à presidência do Cruzmaltino para apoiar Pedrinho, ex-jogador e ídolo do clube, da chapa “Sempre Vasco”. A notícia pegou a todos de surpresa na tarde desta terça-feira (01), mas segundo Brant, existe um motivo:
– Existia um cenário de divisão de votos, é um eleitorado parecido. Então era importante consolidar e não dividir. Nas nossas pesquisas, o Pedrinho estava à frente na faixa ente 34% e 35%. O Leven aparecia com 28% ou 29%, e a gente com 27%. Não era uma escolha muito difícil. Poderíamos ficar em terceiro ou segundo. Dava para brigar com Pedrinho? Dava. Mas ele é meu amigo, eu não queria fazer isso e poderia resultar na vitória do outro grupo. Isso eu não quero. Foi algo racional.
O ex-candidato também explicou como suas visões sobre a presidência do clube convergem com as de Pedrinho, o que motivou ainda mais um forte apoio pouco dias antes do pleito ocorrer:
– A gente vive uma situação muito crítica hoje no Vasco. Um ponto é a associação, que não tem um plano de negócios claro, uma fonte de faturamento, não tem uma estratégia de desenvolvimento, com base em algo que faça sentido empresarial. É um desafio colocar a associação de pé. E a SAF é um fator importante nisso. Por pior que seja o plano de negócio da associação hoje, eles têm uma visão parecida, que é uma relação com a SAF. Como será? Há várias possiblidades. Mas não tem outra que não seja com a SAF.
No acordo ficou definido que o grupo de Julio Brant terá 23 cadeiras (incluindo a dele) no Conselho Deliberativo, além de um representante no Conselho Fiscal, em caso de vitória de Pedrinho. Agora, 6 grupos políticos do Gigante da Colina passam a apoiar Pedrinho: Confraria, Vasco Med, Vasco do Povo, Expresso, Raízes e Vascão Gigante.
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