Um rebaixamento para a Série B de 2024 seria tráfico de muitas formas diferentes para o Vasco da Gama. A maior preocupação do torcedor, claro, é em relação ao legado esportivo. Serão 5 rebaixamentos na conta do Gigante da Colina desde 2008, um número muito alto para um dos maiores do Brasil. Entretanto, a preocupação financeira também existe.
Claramente, uma das maiores fatias do faturamento de um clube é a receita obtida a partir dos direitos televisivos. E, claro, um time que joga a Série A recebe muito mais do que o que participa da Série B. Não é uma conta fácil de fazer, existem variáveis, mas isso é certo.
No contrato, um clube de Série A recebe cotas pela exibição dos jogos em TV aberta, fechada e também pelo Pay-Per-View (PVV). Já os de Série B recebem ou pela TV aberta ou pelo PPV. Em 2023 esse montante foi de aproximadamente R$ 10 milhões para cada clube, valor muito inferior aos que os clubes de elite recebem.
Também é normal que, com o time em má fase, o consumo diminua. Público, venda de camisas, produtos, sócio-torcedor: a tendência é que caia cada vez mais. Isso, entretanto, pode ser revertido caso o clube consiga motivar seus torcedores e a depender do desempenho dentro de campo.
Em caso de rebaixamento, o clube deverá seriamente avaliar a permanência de alguns jogadores com salário muito maior do que o teto de uma Série B, como Payet, Medel, Jair, entre outros.
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