O ano de 2023 foi marcado entre muitos altos e baixos para o torcedor do Vasco da Gama. A expectativa pela SAF e investimentos altos foi rapidamente substituída pela preocupação com os resultados dentro de campo, que no fim das contas, conseguiram ser o suficiente para livrar o clube do rebaixamento. Uma montanha russa de emoções que os torcedores vão demorar para esquecer.
A rota do ano só foi corrigida a partir da chegada de Ramón Diaz, que entre no clube para tentar mudar a situação em que o Vasco se encontrava, preso dentro da zona de rebaixamento com a pior campanha de sua história, sob o comando de Maurício Barbieri. A reviravolta histórica aconteceu e o Gigante da Colina permanece na Série A de 2024, visando objetivos muito maiores.
INÍCIO ANIMADOR:
O clube contratou muitos jogadores na janela de transferências. Mais de 100 milhões em reforços foram investidos para montar um time do zero, e os primeiros resultados foram positivos. O time mostrava competitividade sobre o comando de Barbieri e prometia ser uma pedra no sapato de times fortes no Brasileirão.
O grande primeiro baque veio contra o ABC. Em um jogo marcado pela falta de criatividade do time, o Vasco perdeu a vaga na Copa do Brasil para o modesto ABC do Rio Grande do Norte, nos pênaltis. Não apenas no mérito esportivo, mas a eliminação também afetou na parte financeira. Orellano e Pedro Raul perderam suas cobranças, no que viria a ser um indício do ano difícil que teriam pela frente.
MUDANÇA PARA PIOR:
No Campeonato Brasileiro, novamente, o início foi animador. A primeira partida foi uma vitória heroica contra o Galo em Belo horizonte, seguida por um Vasco x Palmeiras no Maracanã, que terminou empatado, mas o Gigante da Colina já havia aberto 2×0 no placar. Eram indícios de que o ano seria um pouco mais tranquilo, algo para reafirmação da equipe na primeira divisão.
Mas tudo desmoronou. Em pouco tempo, a equipe de Maurício Barbieri se desmantelou e engatou uma sequência de derrotas enorme. Tudo virou uma bola de neve e o resultado foi a pior campanha de todos os tempos do Gigante da Colina até a 14° rodada. quando Barbieri finalmente foi demitido.
A espera pela definição de um treinador foi muito grande. A torcida ficou impaciente com Paulo Bracks, que parecia demorar para finalmente anunciar um nome. Mas o diretor foi certeiro no mercado e trouxe alguém que viria para mudar os rumos: Ramón Diaz.
NO VA A BAJAR:
O treinador argentino chega no Vasco da Gama com uma missão clara: evitar o rebaixamento da equipe. Os primeiros jogos foram difíceis, com duas derrotas, mas o time já dava indícios de uma melhora comportamental. Foram dois resultados negativos, mas jogando bem.
De repente, reforços são adicionados ao elenco. Nomes como Pablo Vegetti, Gary Medel. Paulinho, Praxedes, Payet, Maicon, etc são considerados ideias para auxiliar em uma reviravolta no Brasileirão. E logo no primeiro jogo de Vegetti, o atacante marca o gol e garante a primeira vitória da Era Ramón. Eram indícios do que viria pela frente. O treinador garantia sempre que podia que o Vasco não iria cair, com discursos incisivos, o que tranquilizava a torcida.
A partir daí, o Gigante da Colina não parou. Embalado sob o comando dos novos reforços, o Cruzmaltino conseguiu competir com os principais times da competição e, mesmo nos piores momentos, não jogou a toalha. tudo culminou para uma última rodada decisiva, em casa, dependendo apenas de si para permanecer na elite do futebol brasileiro. Vasco contra Red Bull Bragantino, o jogo mais importante do ano.
Paulinho abriu o placar no primeiro tempo, mas Léo Ortiz empatou no segundo e aumentou a angústia vascaína. Com a vitória parcial do Bahia sobre o Atlético-MG e o resultado do jogo do Santos, que brigavam contra o Cruzmaltino contra a queda, o Vasco naquele momento encaminhava seu quinto rebaixamento para a Série B. Mas o gol de Serginho aos 36 minutos do segundo tempo salvou o ano do Vasco, que venceu por 2 a 1 e decretou a queda do Santos.
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