Por: Rick Castro
Em levantamento feito pela repórter Gabriela Moreira, do Globo Esporte, o Vasco da Gama tem um passivo atual de R$ 39.151.424,5 em dívidas trabalhistas, considerando ações de ex-jogadores e ex-funcionários do departamento de futebol do clube.
Atualmente, cerca de R$ 2 milhões são pagos por mês para quitação essas dívidas. Sendo que, o não pagamento de algumas delas, tem gerado penhoras ao clube, caso do ex-atacante Jorge Henrique.
Vale destacar que ainda há processos correndo, o que pode aumentar esse valor.
Boa parte dessas dívidas são de jogadores que o torcedor nem se lembra
mais, como Johnny (2008), Fillipe Souto (2013), André Rocha e Fabrício (2014), e outros que deixaram más lembranças como o lateral Nei e o goleiro Michel Alves (2013).
Isso só evidencia a política de contratações ruins feita pelo clube nos últimos anos.
Sendo que, muitos desses jogadores poderiam ter sido substituídos por jogadores da base, por um custo muito menor.
Como exemplo disso, em 2013, o clube bancou a trinca de goleiros Michel Alves, Alessandro e Diogo Silva, ao invés de dar oportunidades ao Jordi, um ativo do clube, com nível superior aos utilizados.
Em 2020, o clube tem buscado mudar sua política de contratações, muito pela falta
de dinheiro para investimentos e algumas recusas de jogadores como o lateral esquerdo Uendel, pedido por Abel Braga.
Mas, apesar de o elenco atual ser formado por 70% de jogadores da base, o clube ainda tem altos custos na folha salarial com jogadores que não atuam como Bruno César, Breno e Ramon, assim como Valdívia, Marquinho e Clayton em 2019.