Por
Lucas Rodrigues
Em votação no Conselho Deliberativo, a Reforma do Estatuto trouxe de volta uma
discussão antiga sobre o escudo do clube.
Desde sua fundação, o Club de Regatas Vasco da Gama sempre teve a intenção de
prestar homenagem ao navegador português de mesmo nome e as naus portuguesas. No
hino do Vasco diz que “a cruz de malta meu pendão…” e por mais de um século o
clube é chamado de Cruzmaltino. Porém,
existe um erro histórico que gera confusão nos torcedores quanto á
diferenciação dos símbolos do clube.
A cruz que é estampada nos uniformes do Vasco atualmente é a Cruz Pátea
(abaixo) com pontas mais amplas no seu perímetro do que no centro, como
“patas”.
recebeu seu apelido oriundo da cruz de malta ou a cruz de Amalfi. Esse símbolo,
que pode ser visto abaixo, é associado á ordem dos cavaleiros de Malta, que tem
oito pontas e forma de quatro. Essa cruz é bem diferente da cruz pátea e nunca
foi usada pelo clube em seus uniformes.
Por
fim, temos o que deveria ser o verdadeiro escudo do Vasco: A cruz da ordem de Cristo
ou cruz de Portugal. Esse símbolo é mais usado nos terceiros uniformes do
clube, que geralmente permitem uma maior criação e liberdade do departamento de
marketing. Também podem ser visto cravado nas sociais do clube.
Na definição heráldica, trata-se de uma cruz pátea, encarnada, carregada com
uma cruz branca em seu interior.
Há dúvidas que o clube vá corrigir esse erro também nos dois uniformes
principais de jogo. Em 2010, o Vasco até lançou uma camisa templária ensaiando
uma correção, mas a ideia de ajustar o escudo, não passou daquele momento.