Por Lucas Bispo
Pela quarta rodada da Taça Guanabara, o Vasco foi batido pela Cabofriense por 1×0, chegando ao segundo tropeço no Campeonato Carioca.
Em mais uma partida ruim – marca deste início de trabalho do técnico Abel Braga, o que se viu foi um Vasco desorganizado, sem repertório e desperdiçando o potencial de seus principais jogadores.
Dentre poucos aspectos do tropeço, tivemos a boa movimentação de Talles e German Cano, assim como a boa entrada do atacante Vinícius, que trouxe mais velocidade e amplitude pelos lados de campo.
Esquema tático
O 4-2-4 idealizado por Abelão, além de não trazer produtividade ofensiva, deixa o time vulnerável defensivamente, ocasionando contra-ataques aos adversários em diversos momentos das partidas.
A falta de clareza e a leitura errada das peças que tem á disposição por parte do Abel Braga, faz o Vasco regredir consideravelmente em relação ao trabalho realizado por Vanderlei Luxemburgo, que ciente das limitações do elenco optava por um modelo de jogo mais equilibrado, com consistência na defesa, coordenação no meio e grande participação dos atacantes de lado na criação de jogadas.
Sem o menor traço de bom futebol, Abel precisa entender e estudar melhor seu elenco, traçando um modelo de jogo de acordo a ele.
Sem resultados e o menor sinal de evolução, o sinal de alerta precisa ser ligado em São Januário.
Praticamente eliminado da Taça Guanabara, o Vasco encara o Botafogo, neste Domingo (2), 16h no Engenhão.