A situação se tornou insustentável e Alexandre Mattos não é mais diretor de futebol do Vasco da Gama. Vários motivos pesaram para que o fim da linha tenha chegado para o executivo, quer foi demitido de forma sumária, graças ao acúmulo de decisões ruins na montagem de elenco e fuga dos padrões de comportamento esperados para alguém com seu cargo.
Mas segundo o jornalista Gilmar Ferreira, uma frase especifica fez acionar o gatilho da demissão que já se discutia há mais de 20 dias nos bastidores da empresa: o trecho da conversa com o jornalista em que o diretor tenta se defender das cobranças sobre a insistência em trazer para o clube jogadores agenciados pelo agente André Cury:
“Quem me falou do nome do Breno foram eles mesmos. Por mim tanto faz quem viesse (sic). Até porque, como já disse N vezes, não tenho o poder do sim ou do não. Quem escolhe ou avaliza é a comissão e os scouts da 777. Eu executo o que liberam. Sem problema. E está tudo certo.”
Um dos grandes problemas que levaram ao desentendimento nos bastidores, como todos sabem, foi a não contratação de André Silva. Mattos preferiu avançar nas negociações com Breno Lopes, agenciado pelo empresário André Cury, que tem relação estreita com o diretor.
Lúcio Barbosa, o CEO, limitou-se a justificar a demissão de Mattos por “quebra de confiança”. Mas pessoas ligadas à gestão do futebol vascaíno contam que o board da 777 entendeu que a narrativa do diretor na troca de mensagens com o jornalista feriu protocolos de confiabilidade e mostrou descomprometimento com as causas do clube.
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