Após a saída de Álvaro Pacheco, o diretor de futebol Pedro Martins pediu para ser desligado das atividades do clube por não concordar com a decisão, deixando o clube mais uma vez sem diretor para comandar seu futebol. Mas esse problema foi resolvido. O Gigante da Colina acaba de contratar Marcelo Sant’Ana para o cargo.
Sant’ana foi um dos responsáveis pela reconstrução do Bahia na última década, após anos de administrações caóticas e controversas, que geraram até intervenções judiciais no clube.
No processo de redemocratização do Bahia, Marlo Sant’ana foi o segundo presidente do clube, após um mandato curto de Fernando Schimidt. Para relembrar e entender como foi a gestão de Sant’ana no clube, a o site Trivela conversou com Ulisses Gama, jornalista e editor do Bahia Notícias, que disse:
– Ele se preparou para isso (ser presidente do Bahia), fez curso de gestão esportiva. Sempre tentou se preparar para estar nesse nível de comandar um grande clube. No momento que ele assumiu era de transição. O clube vivia um dos piores momentos da sua história. Ele teve essa missão de pavimentar o caminho para as coisas irem evoluindo dentro do clube.
O então presidente foi responsável, junto com a sua diretoria, pelo clube se estabilizar financeiramente e conseguir as famosas certidões negativas de débitos (CNDs). Além disso, Sant’ana também negociou a retomada do controle do Fazendão pelo Bahia, além da compra da Cidade Tricolor — hoje, CT Evaristo de Macedo.
Marcelo Sant’ana deixou o Bahia no fim de 2017 e ajudou a eleger Guilherme Bellintani, que era do mesmo grupo político. O novo presidente, entre erros e acertos, deu prosseguimento a reestruturação do clube, que acabou se transformando em SAF e vendido para o Grupo City.