O Vasco da Gama conseguiu avançar nos últimos dias nas questões relacionadas ao afastamento da 777 Partners do futebol do clube e na briga e procura por um novo investidor. Na semana passada, o processo em que o Cruzmaltino move contra a empresa americana está suspenso por 90 dias. Essa ação, claro, visa construir uma solução negociada para a saída formal da empresa americana.
Entretanto, toda essa situação envolvendo Vasco, Pedrinho e 777 Partners vem confundindo os torcedores, justamente por se tratar de algo que envolve muito o campo jurídico. As dúvidas dos torcedores são sempre as mesmas: existem conversas em andamento com um novo investidor dentro do clube? Quais os próximos passos que Pedrinho e membros da sua diretoria irão tomar na situação?
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A suspensão foi um pedido da A-CAP, seguradora americana que assumiu o controle da 777 nos últimos meses por conta do risco de falência apresentado pela empresa americana. Como a nova empresa não tem o mínimo interesse em comandar o futebol, o Vasco aceitou o acordo. A intenção da A-CAP é recuperar o dinheiro emprestado à 777, empresa que comandava a SAF do Vasco desde o fim de 2022. E também não perder mais dinheiro, já que terá custos para manter o litígio em curso. Por isso, a revenda é o objetivo comum das duas partes e agrada a todos, sendo o ponto chave onde querem chegar.
A ação foi suspensa, mas a liminar que devolveu o controle da SAF ao clube associativo continua valendo. A arbitragem na FGV também está em curso. Outro motivo para a A-CAP querer encontrar um novo investidor em parceria com o Vasco. Tudo que foi feito por Pedrinho e sua equipe jurídica nos últimos meses, continua em jogo.
O receio da seguradora é a 777 ter a participação na SAF vascaína reduzida a nada, ou seja, a Justiça dar vitória ao Vasco sem que o grupo americano recupere o investimento já feito. Nestes 90 dias, segundo informações do ge, Vasco e A-CAP vão trabalhar juntos na busca por um novo comprador para a SAF. Será um período para negociações com investidores e reuniões entre todas as partes.
A ideia é que neste período de tempo, o tema da revenda das ações do Gigante da Colina seja totalmente resolvido. Alguns investidores milionários já se mostraram interessados em adquirir e gerir o futebol do Vasco da Gama, mas o tema é tratado com muita cautela nos bastidores de São Januário, justamente para evitar uma “777 Partners 2.0”. A tendência é que as conversas se estendam e, que ao fim dos três meses, o negócio esteja pelo menos encaminhado.
E depois desse período, como fica o Vasco?
Caso não tenha acordo para a revenda da SAF, o processo do Vasco contra a 777 Partners volta a correr na Justiça partindo do ponto em que parou na última semana. Mas o Vasco está confiante de que conseguirá um bom acordo. Agora, com o time estável no Brasileirão e a promessa do presidente Pedrinho de contas em dia até o fim do ano, há tranquilidade para concluir este processo, com a ideia de virar o ano com um novo parceiro.
O afastamento da 777 Partners do futebol do clube foi completamente essencial para que o Vasco da Gama conseguisse sair da asfixia interna imposta pela empresa. A confiança se dá também pelas conversas recentes com a A-CAP. A seguradora está disposta a negociar e flexibilizar valores para que nenhuma das duas partes saia perdendo, se mostrando realmente muito interessada em vender as ações do clube, assim como Pedrinho e diretoria.
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