O Vasco saiu no lucro nesta quarta-feira contra o Atlético Goianiense, pela partida de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. Após um primeiro tempo muito ruim da equipe, que poderia ter terminado com uma larga vantagem do Atlético Goianiense, o Cruzmaltino conseguiu se segurar e empatar na reta final da equipe, com um grande cruzamento de Lucas Piton e um voleio lindo de Pablo Vegetti, que se isolou ainda mais como o artilheiro da competição.
Rafael Paiva viu de perto a partida do time, principalmente no primeiro tempo, e admitiu que a equipe não fez uma boa partida nesta quarta-feira. O treinador disse que o contexto da sequência de quatro jogos fora de casa desgastou a equipe, e o gol cedo atrapalhou os planos do time para a partida de ida das oitavas de final da Copa do Brasil.
– Não nos encontramos no jogo. Sabíamos que seria difícil. O contexto do quarto jogo fora seguido, estamos desgastados, mas tentamos vir com a ideia de criar, machucar o Atlético-GO, e tomamos o gol cedo. Não nos encontramos no jogo, individualmente não fizemos uma boa partida, mas como é o Vasco, lutamos muito. Defendemos muito bem. Fomos pressionados, salvamos bolas dentro do gol. Se tem alguma coisa positiva, é como lutamos para proteger o nosso gol. Mas o nosso jogo não encaixou. Não fomos bem.
+ Vegetti bate mais uma importante marca com a camisa do Vasco
Paiva também elogiou muito o desempenho de Pablo Vegetti, que constantemente vem salvando o Vasco da Gama em jogos que nem tudo vem dando certo, mas a referência sempre está presente no ataque esperando sua chance. O jogador aumentou ainda mais a sua artilharia na Copa do Brasil, com 5 gols.
– Assim como o resto do time, o Vegetti também não conseguiu participar muito do jogo, foi muito pressionado, marcado individual, com cobertura. A hora em que conseguia limpar o lance, tinha a falta tática. Ele não conseguia girar para jogar, andar no espaço. Na hora em que conseguia acioná-lo, era falta em cima dele. Não conseguimos chegar pelo lado do campo para usar nossa arma. É um jogador conectado ao jogo o tempo todo, que sofre quando não está perto do gol. Precisa de uma bola para definir o jogo e conseguiu.
Veja outros pontos da coletiva do treinador do Vasco:
Problema do time é individual?
– Acho que nosso problema é coletivo, não é individual. Coletivamente, não estamos nos encontrando. Estamos colocando quatro jogadores novos. Emerson jogou, Coutinho iniciou os últimos dois jogos, Alex entrou contra o Atlético-MG, Souza entrou um pouquinho hoje. Estamos tentando encontrar a melhor liga, o melhor caminho. Payet voltando também. É uma readaptação. No Brasil, os jogos são muito duros. Você não consegue respirar, todo jogo é difícil, não consegue sobrar, é muito disputado. Difícil ter goleadas porque a competitividade é muito alta. Estamos reorganizando com o carro andando. Sem dúvida, vamos buscar o caminho de novo, dar a liga que gostaria e voltar a ter uma sequência boa de novo.
Oscilação
– Fizemos uma primeira perna quando eu cheguei no sentido de jogos que tinha um grupo, uma forma de jogar, e agora se reestruturando, com quatro jogadores novos, mantê-los fisicamente no melhor nível possível. É uma readaptação, vendo a melhor forma de encaixar os jogadores. A oscilação passa muito por isso também. Vamos nos encontrar nos próximos jogos. Era importante estar muito vivo para o jogo em São Januário, e eu acho que isso foi o ponto positivo também. Vamos passar por esse momento ruim.
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