Não é surpresa para ninguém que o Vasco da Gama precisa atacar o mercado de transferências. Durante o jogo contra o Atlético Goianiense nesta quarta-feira, ficou clara algumas deficiências do elenco que está à disposição de Rafael Paiva. Mas claro, não vem sendo uma busca fácil. Além das poucas opções, o Vasco sofre com a limitação financeira.
Para contratar jogadores que cheguem para mudar o patamar da equipe, a diretoria do Vasco vai precisar se organizar financeiramente, já que o cenário pós-777 Partners não é dos mais favoráveis. Havia uma expectativa de que a empresa que antes controlava a SAF vascaína tivesse separado parte do orçamento para investir na segunda janela. Mas não foi o que o clube associativo encontrou. Não há dinheiro, por exemplo, para compras de jogadores agora, segundo informações do ge.
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Para efetuar contratações que mudem o patamar da equipe e consigam melhorar o elenco, a diretoria irá precisar equacionar algumas dívidas do Vasco. Há valores em aberto que precisam ser pagos o quanto antes, como luvas de jogadores que chegaram no início do ano, além de parcelas não pagas para agentes, clubes, entre outros.
O diretor de futebol Marcelo Sant’Ana terá que ser criativo na janela e buscar jogadores ou que estão livres ou que chegariam sem custos, já que o dinheiro está em falta, principalmente com a falta dos aportes de setembro. Por isso, como o ge informou, o nome de Yerry Mina está descartado pelo Vasco, já que o jogador tem um custo muito alto e difícil de ser pago pelo Cruzmaltino. Mas há outras negociações em andamento.
A reportagem do ge apurou que, em julho, o Vasco sofreu duas vezes o risco de ser punido com transfer ban na Fifa e ficar impedido de registrar atletas no meio de uma janela. Uma delas foi por causa de atraso no pagamento ao Nacional, do Uruguai, que vendeu Pumita Rodríguez ainda no ano passado. Esta não é a primeira vez que o clube uruguaio cobra a SAF vascaína.
Saída de alguns jogadores para diminuir folha do Vasco
Uma das maneiras que o Vasco encontra para viabilizar essa contratações seria diminuindo a sua folha salarial. Algum jogadores que não tem espaço com Rafael Paiva estariam na lista do clube para se desfazer, oferecendo para outras equipes. Alguns nomes destacados são Galdames, Rossi e Serginho, que pouco vem jogando e diversas vezes não são nem mesmo relacionados.
Em julho, o Vasco recebeu propostas por jogadores e algumas estão na mesa ainda, mas esbarra na vontade dos atletas, que não querem deixar o clube. Outro problema é que muitas equipes não estão dispostas a arcar com os salários altos que os vascaínos recebem. Erick Marcus é outro atleta que pode sair, mas por ser jovem e ter histórico em categorias de base, o Vasco pode conseguir um bom dinheiro em uma possível venda.
Nesta semana, o clube precisou adiantar a compra de Clayton junto ao Casa Pia, de Portugal, para poder emprestar o centroavante ao também português Rio Ave. Ele foi contratado na primeira janela e não se firmou no Rio. Clayton recebia um salário muito grande do Vasco e era um dos principais alvos para sair nessa janela. O clube irá economizar bastante com o atleta deixando o Cruzmaltino.
A leitura do clube é de que o Vasco gastou muito, porém mal na primeira janela. Inchou o elenco e a folha salarial e não atacou as carências do elenco, o que será preciso fazer agora sem grana. A má atuação contra o Atlético-GO – 1 a 1 pela Copa do Brasil -, na quarta-feira, expôs a necessidade de mais contratações. Pelo menos um zagueiro e um atacante são urgentes nas próximas semanas.
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