O futuro do Vasco da Gama e sua relação com a 777 Partners tem sido tema de intensas discussões. De acordo com o contrato firmado entre o clube e a empresa americana, uma possível venda do Vasco só poderia ocorrer após a 777 completar o aporte de R$ 700 milhões, previsto para ser finalizado até 2026.
Até lá, tanto a 777 quanto o Vasco, que ainda detém 30% das ações, estão proibidos de negociar suas participações com outros grupos esportivos, donos de clubes ou entidades concorrentes, como a Eagle Holding de John Textor, o Grupo City e a Red Bull.
No entanto, a situação ganhou novos contornos com a recente reviravolta política no clube. Pedrinho, ex-presidente do Vasco, reassumiu o poder e está buscando ativamente um novo comprador para o clube, sinalizando insatisfação com o rumo que a parceria com a 777 tem tomado.
A relação com a 777, inicialmente cercada de expectativas, tem gerado controvérsias entre os torcedores e a diretoria. A busca por um novo comprador pode representar uma tentativa de reestruturar o clube e encontrar uma parceria que traga resultados mais concretos e imediatos para o cruz-maltino. Resta saber como essa nova fase será conduzida, considerando as limitações impostas pelo contrato vigente e as ambições de Pedrinho e sua equipe.
Como foi a passagem da 777 no Vasco?
A passagem da 777 Partners pelo Vasco foi marcada por altos e baixos, culminando em uma situação financeira crítica e na busca por novos investidores. A 777 assumiu o controle do futebol do clube como parte de um acordo de SAF (Sociedade Anônima do Futebol), mas logo enfrentou dificuldades financeiras e administrativas, levando a uma crise dentro e fora de campo.
A gestão foi criticada por falhas em contratações, dificuldades em reduzir a folha salarial e por não conseguir alcançar os resultados esportivos esperados. Além disso, a 777 acumulou dívidas, incluindo uma com a Matix Capital, e precisou negociar a suspensão de ações judiciais relacionadas a esses débitos. Outro destaque negativo foi o atraso de aportes financeiros prometidos, o que complicou ainda mais o cenário financeiro do clube.
Recentemente, com a intervenção da A-Cap, que assumiu o controle dos negócios da 777 Partners após sua falência iminente, o Vasco começou a procurar por novos investidores. Isso tem sido feito com cautela, para evitar erros semelhantes ao da 777, com o clube priorizando acordos que possam estabilizar suas finanças sem prejudicar ainda mais sua situação.
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