Grande destaque nos Estados Unidos pelo LA Galaxy, com 19 gols e 19 assistências na temporada, o atacante Gabriel Pec, ex-Vasco da Gama, concedeu entrevista ao Globo Esporte e falou sobre a “casca” que ganhou atuando pelo Cruz-Maltino.
“Agradeço muito ao Vasco, porque ele criou aquela casca, sabe? A torcida muito grande, a pressão. Tem que estar sempre firme, todo jogo é o jogo da vida. Então, isso foi me calejando”.
Pec também analisou sua fase goleadora em um novo país e comparou com sua passagem no Gigante da Colina, onde tinha uma tarefa mais tática e defensiva.
– O que aprendi aqui, acho que foi mais sobre o ataque, porque aqui o nosso time trabalha muito com a bola. No Vasco, às vezes eu tinha que descer muito para ajudar na marcação, tinha uma obediência muito tática. Às vezes eu tinha que fazer linha de cinco, às vezes linha de seis lá atrás para ajudar o time. O Vasco me criou uma maturidade de marcar, de atacar e voltar. E aqui acho que eu desenvolvi mais o meu futebol alegre, que no Vasco às vezes eu não conseguia muito por por essa dedicação tática que eu tinha. E aqui eu consegui. Como falam, o futebol brasileiro, de drible, de ir para cima. E aí desenvolvi mais gols, mais assistências. O time me propôs mais atacar, ficar mais com a bola, tomar conta mais do jogo – explica.
O jogador ganhou o prêmio de melhor contratação da temporada da MLS, desbancando o lendário centroavante Luis Suárez e seu ex-companheiro de Vasco, Luca Orellano. O atleta demonstrou felicidade com o reconhecimento do público e afirmou que sonha em jogar uma final contra o Inter Miami de Messi e Suárez.
– Eu lembro quando eu era criança, via o Suárez na televisão, naquele Barcelona, com Messi, Suárez, Neymar… Então, poder disputar um prêmio com Suárez e poder ganhar, não tenho nem palavras para isso. Além de disputar o campeonato onde ele está. Me sinto muito feliz e honrado de poder estar jogando ao lado desses grandes craques.
– Confesso que se eu já tivesse há um tempo aqui, eu ia chegar no Messi e ia pedir a camisa dele, alguma coisa assim. Mas eu fiquei meio tímido. Quem sabe em uma final da MLS? Um Galaxy x Miami. Eu vou com certeza falar com ele e apertar a mão dele. Dar um abraço e até pedir para tirar uma foto depois do jogo – projeta.
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