A principal prioridade do Vasco no mercado de 2025 será, mais uma vez, a contratação de um zagueiro, evidenciando uma carência que persiste desde 2023. Apesar de trazer sete defensores com diferentes perfis e negociações, o Clube carioca ainda não conseguiu formar uma dupla confiável ou encontrar um nome unânime.
João Victor e Léo, os mais caros (R$ 32 e R$ 16 milhões, respectivamente), terminaram 2024 como titulares, mas contestados. Já Medel, Maicon, Capasso, Rojas e Robson Bambu tiveram passagens irregulares ou decepcionantes.
Na última janela de transferências, a primeira sob a gestão de Pedrinho, reforçar a zaga era prioridade para o Vasco, mas o clube não conseguiu concretizar negociações na posição. Agora, a diretoria busca evitar o mesmo erro, analisando nomes com cautela, devido à necessidade de controle financeiro.
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Até o momento, David Ricardo, do Ceará, e Lucas Oliveira, do Cruzeiro, despertaram interesse. Danilo, alvo no meio do ano, teve conversas, mas sem avanço. Luizão, do West Ham, também foi sondado; o defensor, disposto a retornar ao Brasil, pode chegar por empréstimo com o Vasco arcando 100% dos salários.
Com as finanças apertadas e em processo de reestruturação, incluindo negociações com credores e possíveis medidas judiciais, o clube tem priorizado ajustes internos. Além disso, a definição do treinador para 2025 será fundamental antes de avanços no mercado.
Dois anos de problemas na defesa
A fragilidade defensiva do Vasco nos últimos dois anos impactou diretamente o desempenho em campo. Em 114 partidas oficiais disputadas no período, o time sofreu gols em 80 jogos, o que representa 70,1% do total. Ao todo, foram 145 gols sofridos nas duas temporadas.
No Brasileirão de 2024, o Vasco encerrou a competição com a quarta defesa mais vazada, acumulando 56 gols. Durante toda a temporada, a equipe foi vazada em 45 dos 61 jogos disputados. Apenas Bragantino, Criciúma e Juventude sofreram gols em um número ainda maior de partidas no mesmo ano.
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