O Vasco vive um momento decisivo em sua gestão, com a Justiça acatando um pedido da 777 Partners e impondo restrições à administração da SAF. A decisão judicial determina que qualquer transação financeira, venda de ativos ou mudança societária precisará de aprovação prévia, reduzindo a autonomia do clube.
Com isso, compras e vendas de jogadores, além de negociações sobre a SAF, estarão sujeitas à supervisão judicial, o que altera significativamente o poder de decisão de Pedrinho e da diretoria vascaína.
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Paralelamente, o Vasco deu entrada em um pedido de recuperação judicial para renegociar suas dívidas, atualmente estimadas em R$ 1,4 bilhão. A medida busca uma reestruturação financeira e segue o modelo adotado por clubes como Cruzeiro e Coritiba, ambos assessorados pela Alvarez & Marsal, consultoria que agora auxilia o Vasco.
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No entanto, diferente dos outros casos, o Vasco precisará submeter tanto a associação quanto a SAF ao processo, já que grande parte das dívidas foi transferida para a empresa criada na venda do futebol à 777 Partners, em setembro de 2022.
A imposição judicial pode impactar diretamente esse processo de recuperação, exigindo uma reavaliação das estratégias financeiras e administrativas. O cenário ainda é de incerteza, e os próximos passos serão cruciais para definir o futuro do clube.
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