O Vasco viveu uma noite para esquecer nesta quarta-feira (7), ao ser goleado por 4 a 1 pelo Puerto Cabello, na Venezuela, pela quarta rodada da fase de grupos da Copa Sul-Americana. Além de perder força na briga pela classificação, o time carioca amargou uma marca negativa: foi a primeira derrota da história cruzmaltina para um time venezuelano em competições oficiais.
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Antes do confronto, o retrospecto do Vasco contra equipes da Venezuela era impecável: nove jogos, sete vitórias, dois empates e apenas dois gols sofridos. A goleada desta quarta, no entanto, quebrou a escrita e escancarou os problemas do time em campo — especialmente sem um técnico efetivo há mais de uma semana, desde a demissão de Fábio Carille.
Felipe Vasco x Puerto Cabello — Foto: Juan Barreto/AFP
Após a partida, o técnico interino Felipe reconheceu o péssimo desempenho e destacou a falta de atitude como fator determinante para o resultado. “Temos que pedir desculpas ao nosso torcedor. É um jogo para se esquecer. Faltou muita atitude dentro de campo. Muitos erros individuais acabaram prejudicando. O Puerto Cabello ganhou na atitude. Tomamos gol em bola parada, e a maioria dos jogadores esteve muito abaixo do que pode render”, lamentou.
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Com o revés, o Vasco estacionou nos cinco pontos e segue na vice-liderança do Grupo G, três pontos atrás do líder Lanús. A equipe carioca terá um desafio decisivo na próxima rodada, quando enfrentará justamente o time argentino fora de casa, no estádio La Fortaleza, em Buenos Aires, na terça-feira (14).
A pressão sobre a diretoria aumenta, especialmente pela demora na contratação de um novo treinador. Enquanto negocia com Fernando Diniz, o Vasco tenta evitar um colapso técnico e emocional que possa comprometer também o desempenho no Campeonato Brasileiro.
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