Uma reviravolta nos bastidores do futebol pode recolocar o nome de Maxi López em destaque no Vasco. O ex-atacante argentino, ídolo Cruzmaltino por sua passagem em 2018, tentou adquirir o controle da SAF do Vasco da Gama no final do ano passado. A informação foi revelada pelo influenciador vascaíno Zé Colméia, amigo pessoal do ex-jogador, durante entrevista ao canal John Vascaíno.
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Foto: Reprodução/Vasco.
De acordo com Colméia, Maxi se reuniu com investidores e buscou contato direto com a 777 Partners, empresa que detém 70% da SAF vascaína. No entanto, a negociação não avançou devido ao impasse jurídico envolvendo a 777, que atualmente enfrenta bloqueios judiciais no Brasil e acusações internacionais.
– Conversando com ele, pedi para comprar o Vasco. Ele foi atrás da 777 no fim do ano passado. A resposta foi que havia interesse em vender, mas não era possível por causa do imbróglio judicial, relatou Colméia.

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Maxi quer o Vasco como peça-chave de projeto internacional
Atualmente envolvido no futebol europeu como dirigente, Maxi López é sócio de um consórcio que comprou o Birmingham City, da Inglaterra, e detém 40% do FC Paradiso, da terceira divisão suíça. A estratégia do argentino seria ampliar sua atuação como gestor esportivo, com o Vasco como um dos pilares do projeto.
Segundo Colméia, Maxi deixou claro aos investidores que o Cruz-Maltino era prioridade absoluta:
– Ele disse para os parceiros escolherem outro clube, mas que o Vasco tinha que estar no pacote. Era um projeto pessoal.
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Negociação parou na 777; diretoria do Vasco não foi envolvida
Ainda segundo o influenciador, não houve qualquer tentativa de diálogo com a diretoria atual do Vasco ou com o presidente Pedrinho. O contato foi restrito à 777 Partners, responsável pela maior parte das ações da SAF — que, por decisão judicial, estão congeladas, impossibilitando qualquer transação.
A 777 está sendo investigada nos Estados Unidos por práticas financeiras irregulares, e no Brasil, enfrenta uma batalha judicial após não cumprir obrigações acordadas na aquisição da SAF. Com isso, o controle da gestão do futebol voltou para o clube associativo, sob comando da gestão de Pedrinho.

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Futuro indefinido
O interesse de Maxi López reacende discussões sobre o futuro da SAF vascaína e revela que o clube segue sendo visto como ativo valioso por grupos estrangeiros e ex-atletas com ambição no mercado. No entanto, enquanto o processo judicial seguir em aberto, qualquer movimentação segue paralisada.
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