Sem precisar de uma atuação de gala, o Vasco foi eficaz e envolvente o suficiente para liquidar a fatura diante do Melgar ainda na primeira etapa. A vitória por 3 a 0, com gols de Rayan, Paulo Henrique e Vegetti, mantém o time vivo e firme na briga pela Sul-Americana.
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Primeiro tempo dominante, com construção e confiança
O destaque inicial vai para Rayan — talvez o melhor jogador do Vasco na Era Diniz. Ele abriu o placar após uma bela jogada iniciada desde a saída de bola, com boa movimentação, tabela e assistência de Coutinho. Lembrou o gol de Nuno contra o Fortaleza: pura repetição de treino.
O segundo gol nasceu de mais uma jogada bem trabalhada, desta vez pela esquerda, com Piton cruzando e Paulo Henrique aparecendo como elemento-surpresa para completar. Laterais pisando na área, como gosta o treinador.
O terceiro não poderia ser de outro: Pablo Vegetti. Com movimentação clássica no facão e finalização de canhota, o argentino chegou a 18 gols em 2025 — todos os três que fez com Diniz foram com os pés. Tem gente que ainda critica.
Fotos: Matheus Lima/Vasco.
Destaques além dos gols
Além dos goleadores, merece menção o volante Jair, que deu outra dinâmica ao meio-campo. A dupla de zaga João Victor e Lucas Freitas foi segura e eficiente, enquanto Coutinho e Tchê Tchê tiveram boa atuação, especialmente nos primeiros 45 minutos.
Segundo tempo morno, mas controlado
Na volta do intervalo, o Vasco claramente diminuiu o ritmo. Os primeiros 30 minutos foram abaixo do esperado coletivamente, com erros bobos e um Melgar mais ativo — embora muito limitado, sem ameaçar de fato o gol de Léo Jardim.
Com as substituições, o Vasco voltou a crescer. Garré entrou bem, e os minutos finais trouxeram pelo menos duas boas chances, com Adson e Teixeira dando trabalho.
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Resumo
É fato que o Melgar não serve de grande parâmetro, mas o Vasco apresentou elementos interessantes, construiu um placar consistente e não sofreu. Resultado importante para aumentar a confiança da equipe antes do duelo contra o Bragantino, no sábado, em São Januário. Contra adversários mais qualificados, será preciso manter (e até elevar) o nível de intensidade — mas dentro de casa, o Vasco segue forte.
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