O destino de GB, jovem atacante de 20 anos revelado pelo Vasco, esteve muito próximo de ser a Europa. Em fevereiro, o jogador viajou para a Turquia, conheceu a estrutura do Fenerbahçe e estava a detalhes de ser vendido por 3 milhões de euros (cerca de R$ 19 milhões). No entanto, um diagnóstico médico mudou completamente o rumo da história.
Durante os exames realizados pelo clube turco, foi identificada uma lesão parcial no ligamento cruzado anterior do joelho direito — a mesma apontada meses antes pela seleção brasileira sub-20. Diante da constatação, o Fenerbahçe desistiu do negócio. De volta ao Rio de Janeiro, o Vasco decidiu bancar o atleta.

Foto: Thiago Ribeiro/AGIF
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Vasco contraria diagnóstico e banca permanência
Segundo apuração do UOL, o Departamento Médico cruzmaltino reavaliou GB e concluiu que não havia sinais de lesão aguda. O diagnóstico foi de uma lesão crônica e não extensa, possivelmente ocorrida até antes da passagem pela seleção. Para garantir a decisão, o chefe do DM, Gustavo Caldeira, promoveu uma rodada de exames físicos com vários médicos do clube, sem troca de informações prévias. O veredito foi unânime: nada de instabilidade ou indicação para cirurgia.
Com base em artigos científicos e no princípio da medicina de que “a clínica é soberana”, o Vasco optou por manter o atacante em atividade. GB passou por testes no campo, não apresentou dor, edema ou limitação e foi liberado para treinar e jogar normalmente.

GB em ação pelo Vasco — Foto: Thiago Ribeiro/AGIF
Artilheiro no sub-20 e sob os olhares de Diniz
De volta ao Brasil, GB não se abateu. O atacante recuperou o bom futebol, virou destaque no sub-20 e passou a chamar atenção do técnico do time profissional, Fernando Diniz.
“Tenho um olhar bastante positivo em relação à base. Assisti aos jogos do sub-20 desde que cheguei aqui. O GB é um jogador que sei que é muito talentoso”, declarou Diniz, que promete olhar com mais atenção para os jovens durante a pausa do Mundial de Clubes, período em que terá um mês livre para treinos.
Apesar do bom momento, o treinador prega cautela. “Temos que ter cuidado para não colocar o jogador na hora errada. Se ele não performar, podemos acabar prejudicando ao invés de ajudar.”
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Futuro em aberto
Ainda sem espaço no time principal, mas com moral em alta na base, GB vive um momento de reconstrução e expectativa. A quase ida à Europa virou aprendizado, e a aposta do Vasco em seu potencial pode render frutos — dentro de campo ou em uma próxima investida do mercado.
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