O Vasco da Gama protocolou nesta quinta-feira um pedido na Justiça do Rio de Janeiro para realizar uma operação financeira. O objetivo é antecipar cerca de R$ 21,2 milhões que o clube tem a receber. Os valores são referentes às vendas dos atletas Clayton e Luca Orellano. Por estar em Recuperação Judicial, o clube precisa de autorização da juíza responsável para realizar a transação.
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Clube detalha os valores a receber
No documento, o Vasco detalha os pagamentos futuros. O clube tem direito a duas parcelas de 1 milhão de euros (total de R$ 12,9 milhões) do Rio Ave, de Portugal, pela venda de Clayton. No entanto, os vencimentos são apenas em setembro de 2026 e setembro de 2027.
O outro valor vem da venda de Orellano ao FC Cincinnati, dos Estados Unidos. O clube norte-americano deve pagar US$ 1,5 milhão (R$ 8,3 milhões) em janeiro de 2026.
Justificativa é a necessidade de caixa imediato
O Vasco justificou o pedido com a necessidade de “realizar projetos urgentes”. Além disso, o clube citou o pagamento de despesas correntes e a manutenção da operação. No processo, a diretoria argumenta que “o tempo é dinheiro”, e a liquidez imediata é mais estratégica do que esperar pelos pagamentos.
A operação, contudo, tem um custo. As taxas para adiantar os recebíveis variam de 9% a mais de 15% ao ano, um preço que o clube parece disposto a pagar pela urgência de caixa.
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