Contratado no início do ano com grande expectativa, o meia-atacante argentino Benjamín Garré vive um período de completo ostracismo no Vasco da Gama. O jogador não entra em campo há mais de um mês e, com a chegada de novos reforços, se tornou a última opção para o setor ofensivo no elenco do técnico Fernando Diniz.
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Atleta não entra em campo há mais de um mês
A última vez que Garré atuou foi no dia 10 de agosto, no empate em 1 a 1 com o Atlético-MG. Desde então, ele não foi mais utilizado. Sob o comando de Fernando Diniz, sua participação tem sido mínima: foram apenas sete jogos, e nenhum deles como titular. A situação contrasta com o início do ano, quando, com Fábio Carille, ele chegou a ter uma sequência de cinco partidas no time principal.
O principal motivo para a perda de espaço é uma incompatibilidade com o estilo de jogo do treinador. A avaliação interna no clube é de que, embora Garré possua qualidade técnica, ele “carece de intensidade e dinâmica”. Essas duas características são consideradas essenciais e inegociáveis no modelo de jogo implementado por Fernando Diniz.

Alto investimento do Vasco não teve o retorno esperado
O ostracismo do jogador evidencia mais um investimento de alto risco que não trouxe o retorno esperado. O Vasco se comprometeu a pagar 2,5 milhões de euros (cerca de R$ 14,9 milhões na época) por sua contratação. O contrato ainda prevê bônus por metas, como participação em gols e número de jogos, que estão longe de serem atingidas.
A chegada de Andrés Gómez e Matheus França, portanto, selou o destino do argentino, que agora amarga o fim da fila nas opções para o ataque.

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