O diretor executivo de futebol do Vasco, Admar Lopes, fez um pronunciamento forte e inesperado após a vitória por 3 a 1 sobre o Bahia. Antes mesmo da coletiva do técnico Fernando Diniz, o dirigente pediu a palavra e demonstrou total indignação com a atuação do árbitro João Vitor Gobi. Ele classificou a arbitragem como “escandalosa” por, segundo ele, ter colocado em risco a integridade física dos jogadores vascaínos.
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Dirigente do Vasco aponta três lances claros para expulsão
A principal queixa de Admar Lopes foi a passividade do árbitro em lances ríspidos. O dirigente afirmou que a equipe adversária deveria ter tido três jogadores expulsos por entradas violentas. Ele declarou:
“Aquilo que aconteceu hoje foi, na minha opinião, escandaloso. Porque pôs a integridade física dos nossos jogadores em risco. Este senhor que veio aqui arbitrar hoje, houve três situações claras de expulsão.”
Ele fez questão de ressaltar que a crítica não era direcionada aos jogadores do Bahia, mas sim à falta de critério da arbitragem.
A revolta do diretor foi ainda maior com um lance específico, envolvendo Puma Rodríguez, em que o VAR recomendou a revisão para um possível cartão vermelho. No entanto, mesmo após ver o monitor, o árbitro manteve apenas o cartão amarelo. Lopes afirmou:
“(…) uma delas, inclusive o VAR, o VAR chamou o Sr. árbitro para analisar, e eu não sei o que ele viu lá na imagem, é ainda é mais grave no caso do Puma não ter expulsado (o jogador do Bahia).”
Pronunciamento visa a proteção ao espetáculo
Admar Lopes finalizou seu desabafo afirmando que sua manifestação, mesmo após uma vitória, era para defender a qualidade do futebol brasileiro.
“Se querem realmente defender o espetáculo e o jogador de futebol brasileiro, não podem ter árbitros como este a apitar“, concluiu o dirigente.
A vitória, com gols de Coutinho, Puma Rodríguez e um contra, encerrou o jejum do Vasco em São Januário pelo Brasileirão.
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