A aprovação do plano de Recuperação Judicial do Vasco da Gama, na noite da última quinta-feira (10), foi a vitória mais estratégica da diretoria no ano. A decisão dos credores não apenas reorganiza as finanças, mas, principalmente, destrava o caminho para o objetivo final: a venda da SAF. Segundo a ESPN, o clube já tem um “investidor na agulha” e precisava das pendências resolvidas para avançar no negócio.
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Pressa para a venda da SAF motivou a negociação
A urgência do Vasco para aprovar o plano na assembleia tinha um motivo claro: acelerar a venda da SAF. A ESPN apurou que era “praticamente descartado comprar o clube sem quitar essas pendências”. Por isso, a diretoria se moveu intensamente nos bastidores, com negociações que avançaram pela madrugada, para garantir a aprovação.
O caminho, no entanto, foi tortuoso. A proposta inicial do Vasco de aplicar um “deságio” de 92% para dívidas maiores irritou os credores e paralisou a assembleia duas vezes. A rejeição do plano colocaria em risco todo o cronograma para a venda do futebol.
Acordo final garante a aprovação e o futuro
Após mais de seis horas de reunião, as partes chegaram a um consenso. Para a classe trabalhista, foram oferecidas novas condições, com tetos de pagamento de R$ 1,5 milhão e R$ 5 milhões. O acordo garantiu a aprovação de 97,7% dos credores.
Com a RJ equacionada, o presidente Pedrinho, que segundo a ESPN trata a venda com otimismo, agora tem o caminho livre para negociar um novo futuro para o futebol do Vasco.

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